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Sindsep-AM convoca base para discutir indicativo de greve em assembleia dia 9 de março

Uma greve geral do serviço público está prestes a ter início devido a falta de diálogo com o governo Bolsonaro a cerca da reposição inflacionária imediata dos salários de 19,99% para todo o funcionalismo federal brasileiro


Sindsep-AM convoca base para discutir indicativo de greve em assembleia dia 9 de março
Encontro mobilizará a base

Sindsep-AM

O Fórum Permanente de Mobilização dos Servidores Federais do Amazonas, ligado ao Sindsep-AM, convoca a categoria para discutir, no dia 9 de março, indicativo de greve geral com base na falta de diálogo com o governo federal por uma reposição salarial de 19,99% para todo o funcionalismo brasileiro. A pauta segue o calendário da campanha nacional capitaneada pelas entidades representativas, como o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.

Inicialmente, o fórum se reuniria na quinta-feira (24). No entanto, em busca de uma unificação com o calendário nacional, adiou o encontro para o dia 9 de março, a ser realizado como assembleia. Por isso, além da discussão sobre o indicativo de greve, irá fazer a análise de conjuntura e trará os informes judiciais com a presença do setor jurídico do Sindsep-AM.

“Estamos seguindo o calendário das entidades representativas e está se afunilando a pressão ao governo federal para que conceda essa reposição salarial a todos servidores. Já completou um mês que o Fonasefe entregou um documento para o Ministério da Economia solicitando essas discussões e não obtivemos resposta”, afirma Jorge Lobato, secretário de administração do sindicato.

A reposição salarial de 19,99%, solicitada pelas entidades que representam os servidores públicos, toma como base a correção da inflação dos últimos três anos de governo Bolsonaro. Apesar disso, a categoria já está com os salários congelados há cinco anos.

A data-limite para que essa reposição salarial seja proposta pelo governo federal, via projeto de revisão geral, é 5 de abril, a considerar que 2022 é um ano eleitoral. Já a proibição de qualquer tipo de reajuste vale a partir de 4 de julho. Até o momento, Bolsonaro e Paulo Guedes não deram qualquer indicativo de que irão cumprir qualquer uma dessas datas.






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