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Sindiserf-RS promove reunião de mobilização contra a reforma administrativa

É necessário se inscrever para participar. Encontro virtual acontece dia 28 de setembro e reunirá servidores do todo o estado


Sindiserf-RS promove reunião de mobilização contra a reforma administrativa
Reprodução

Sindiserf-RS

O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) promove na segunda-feira (28), uma reunião de mobilização contra a reforma administrativa. A atividade será realizada através da plataforma zoom, a partir das 18h. É necessário se inscrever previamente para participar da reunião.

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O objetivo é mobilizar e esclarecer as dúvidas da categoria em relação ao tema. Para isso, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci e o assessor jurídico do Sindiserf/RS, Marcelo Garcia da Cunha participarão do encontro.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020, que dispõe sobre a reforma administrativa do governo de Jair Bolsonaro, foi encaminhada no último dia 3 ao Congresso Nacional. A proposta retira direitos dos servidores públicos e desmonta os serviços públicos, além disso, a PEC não atinge magistrados, parlamentares, militares e membros do Ministério Público, ou seja, as categorias que têm maior remuneração.

A 2ª secretária adjunta de secretaria de Política Sindical e Formação da Condsef/Fenadsef e secretária da Saúde do Trabalhador do Sindiserf/RS, Rosemary Manozzo afirma que a reunião de mobilização é fundamental pois “a luta continua e precisamos de organização e de apoio popular para ganharmos a batalha”.

A dirigente ressalta que os atuais servidores serão afetados pela reforma administrativa, ao contrário do que defende o governo. “Serão estabilidades, salários e condição de trabalho atingidos caso essa proposta seja aprovada. Os servidores também poderão ser destituídos de cargos por desempenho insatisfatório e ao acabar com os planos de carreira, a reforma cria o congelamento salarial”, enumera

De acordo com ela, outro tópico que merece uma análise profunda da categoria e da sociedade são as novas formas de contratação, além da quebra do Regime Jurídico Único (RJU). “A categoria precisa acordar, temos uma longa jornada de mobilização pela frente”.

Para a secretária geral adjunta do Sindicato, Eleandra Koch, a luta é em defesa do serviço público de qualidade para a toda população. Para a dirigente, penalizar as servidoras públicas pela crise imposta pelo governo Bolsonaro tem como objetivo destruir o serviço público, entregando-os ao mercado. “Imagina o que seria do povo brasileiro se não pudéssemos contar com o SUS na pandemia”, reflete Eleandra.






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