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Sindiserf-RS lança Comitê de Luta em Defesa do Serviço Público

Fortalecimento do sindicato na base, engajamento na disputa de projetos em 2022, formação política e aperfeiçoamento dos recursos e canais de comunicação com a base foram os principais eixos tratados no planejamento


Sindiserf-RS lança Comitê de Luta em Defesa do Serviço Público
Foto: Renata Machado/Sindiserf-RS

Sindiserf-RS

Agora, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) tem um Comitê de Luta em Defesa do Serviço Público. O lançamento do espaço aconteceu no sábado (25), quando a direção esteve reunida para a realização do planejamento estratégico.

A atividade foi realizada no auditório do Sindipolo, centro de Porto Alegre e também foi tirado como política da entidade a denúncia constante do governo de Jair Bolsonaro (PL), que se nega a abrir negociação com a categoria sobre o reajuste salarial. O Sindiserf/RS também se posiciona contra toda e qualquer proposta que não contempla todos os servidores, inclusive os aposentados e pensionistas, como a proposta ventilada pela mídia, de aumento no vale-alimentação da categoria, que deixaria de fora os servidores inativos.

“Estamos no caminho certo como Sindicato e Central, lutando pela revogação das reformas, trabalhista e da previdência, e da EC 95 para que o povo volte para o orçamento. E agora com esse importante Comitê de Luta em Defesa do Serviço Público que vem para fortalecer as batalhas dos servidores públicos”, afirmou a secretária geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch.

A dirigente reforçou que é muito importante fazer o planejamento diante deste contexto onde é primordial derrotar o presidente Bolsonaro. Eleandra também lembrou a falta de negociação salarial com o governo e a ameaça da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, da reforma administrativa, ser votada ainda este ano. “Precisamos estar organizados e preparados para estes enfrentamentos.”

O debate de conjuntura contou com a participação do presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci que defendeu que a crise que vivemos é de acumulação. “Há muita riqueza nas mãos de poucos e muita pobreza virando miséria. E não será o capital que irá distribuir renda.”

Para ele, estamos diante de um momento ímpar da história e mais do que nunca, não podemos medir esforços para eleger um governo progressista. Amarildo também enfatizou que os serviços públicos são fundamentais para a democracia. “O serviço público sempre será feito por alguém, seja privatizado ou terceirizado, porém temos que defender e lutar por um serviço público de qualidade, feito pelo Estado”, acredita ele.

Fortalecimento do Sindicato na base, engajamento na disputa de projetos em 2022, formação política e aperfeiçoamento dos recursos e canais de comunicação com a base foram os principais eixos tratados no planejamento.

Divididos em grupos, os diretores traçaram estratégias para alcançar os objetivos do próximo semestre. Um novo planejamento deve ser feito no começo de 2023. A atividade foi coordenada pelo assessor jurídico da CUT-RS, João Marcelo dos Santos.






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