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Sindicato realiza atos por melhores serviços públicos e contra PEC Emergencial

Apesar da chuva e da hostilidade dos seguranças do Senado, os servidores deixaram seu recado com faixas e palavras de ordem


Sindicato realiza atos por melhores serviços públicos e contra PEC Emergencial
Reprodução/Sindsep-DF

Sindsep-DF

Ao longo da semana, o Sindsep-DF participou e realizações diversas ações em defesa de mais e melhores serviços públicos. No domingo (21), centenas de servidores da base do sindicato participaram de ato-carreata na Esplanada dos Ministérios em defesa da vida, por vacinação para todos e pelo fim do governo Bolsonaro. O ato nacional convocado pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, aconteceu simultaneamente em diversos estados do país. No DF, os servidores da base do Sindsep-DF, atendendo ao chamado do sindicato, levaram uma grande delegação para as ruas de Brasília.

Já na segunda-feira (22), o sindicato deu início a uma campanha para que os senadores votem NÃO à PEC Emergencial. Além das ações nas redes sociais, foram realizados dois atos em frente ao Senado Federal. O primeiro foi na tarde da terça-feira (23). Apesar da chuva e da hostilidade dos seguranças do Senado, os servidores deixaram seu recado com faixas e palavras de ordem.

Na tarde da quinta-feira (25/02), um novo ato foi realizado no local. Na ocasião, a direção do Sindsep-DF visitou os gabinetes dos senadores do DF Izalci Lucas (PSDB), Leila Barros (PSB) e Reguffe (PODEMOS) para pedir o voto contrário à PEC Emergencial e entregar ofício solicitando audiência. As ações deram resultado e a votação do texto, prevista para a quinta-feira foi adiada para a próxima terça-feira, dia 2 de março.

De acordo com o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, a principal luta dos servidores neste momento é desvincular a tramitação da PEC Emergencial da liberação do auxílio emergencial. “Não existe necessidade de retirar recursos da saúde e educação ou congelar os salários dos servidores para pagar o auxílio emergencial àqueles trabalhadores que estão desempregados ou impedidos de trabalhar em função da pandemia, essa a primeira questão. O Sindsep-DF é totalmente a favor do auxílio emergencial no valor de 600 reais, mas somos contrários a todos os artigos da PEC Emergencial e faremos uma luta incansável para deter a tramitação e aprovação do texto”, afirmou Neves.

Porque dizer NÃO à PEC Emergencial

Na semana passada, Bolsonaro, Pacheco e Lira montaram um acordo para renovar o auxílio emergencial em troca de aprovar, na quinta-feira, dia 25/02, a toque de caixa, uma PEC ultrafiscalista que seria uma fusão da PEC Emergencial (PEC 186/19) e do Pacto Federativo (PEC 188/19), ambas de autoria do governo Bolsonaro/ Guedes e assumidos pelo senador Fernando Bezerra (líder do PMDB) e outros, para burlar o trâmite inicial na Câmara.

O Sindsep-DF luta pela volta do auxílio emergencial de R$600,00 enquanto perdurar a pandemia. Também defende vacina para todos, já, gratuita e por intermédio do SUS, sem fura-filas.

Para isso, não é necessário retirar verbas dos serviços públicos; ao contrário, é preciso investir para termos mais e melhores serviços, como a própria pandemia está demonstrando.

Na versão inicial, estava prevista a redução de salários de servidores e servidoras em até 25% – com redução da jornada, o que pode retornar ao texto a qualquer momento.

A proposta atual corta investimentos em saúde, educação e outros serviços públicos; proíbe concurso para novos servidores; congela salários e suspende a progressão funcional. Ações que prejudicariam toda a população e servidores e servidoras.

Fim de investimento mínimo em saúde educação para união, estados e municípios

O relatório preliminar prevê também a desvinculação das receitas mínimas para aplicação em serviços públicos de saúde providos pela União, por estados, Distrito Federal e municípios. Para a educação, não é diferente, prevê a “revogação dos artigos que falam sobre a destinação mínima de receitas para a promoção do desenvolvimento e manutenção do ensino”.

Ao contrário do que afirma a “propaganda oficial” do governo e da maioria da Câmara e do Senado, as PECs (que podem ser fundidas) não buscam proteger o povo, mas acelerar as privatizações de empresas como Petrobras e Eletrobras e defender o quinhão da banca financeira, que não parou de lucrar, mesmo durante a pandemia, com o mecanismo da dívida de União, Estados e municípios.

Campanha de emergência cobrando o voto Não dos senadores do Distrito Federal!

Serviço público é vida! Privatização é morte!
O povo precisa de Mais e Melhores Serviços Públicos!
Mande mensagens para os senadores e a senadora do DF para que votem NÃO!

Copie e cole o texto abaixo:

Senhor senador/ Senhora senadora,
Serviço público é vida! Privatização é morte! Pedimos seu voto CONTRA a PEC Emergencial.
O povo precisa de Mais e Melhores Serviços Públicos!

Veja abaixo os contatos:

Izalci Lucas – PSDB/DF
(61) 3303-6049 / 6050
sen.izalcilucas@senado.leg.br
https://www.facebook.com/izalci
https://www.instagram.com/izalci/
https://twitter.com/IzalciLucas

Leila Barros – PSB/DF
(61) 3303-6427
sen.leilabarros@senado.leg.br
leiladovolei@gmail.com
https://www.facebook.com/leiladovolei
https://www.instagram.com/leiladovolei/
https://twitter.com/leiladovolei

Reguffe – PODEMOS/DF
(61) 3303-6355
sen.reguffe@senado.leg.br
reguffe@hotmail.com
https://www.facebook.com/reguffeoficial
https://www.instagram.com/reguffe_oficial/
https://twitter.com/Reguffe

Vote NÃO na enquete do Senado sobre o tema 






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