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Servidores do MJSP cobram audiência com ministro Flávio Dino

Em assembleia, servidores decidiram que, caso o gabinete do ministro não confirme uma data para a audiência, serão realizados novos atos para cobrar da direção do ministério uma resposta positiva


Servidores do MJSP cobram audiência com ministro Flávio Dino
Foto: Leonardo Queiroz/Sindsep-DF

Sindsep-DF

Em assembleia realizada na tarde dessa terça-feira, 3, os servidores do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) formaram uma comissão para “visitar” o gabinete do ministro Flávio Dino e cobrar a realização de audiência solicitada pelo Sindsep-DF desde o dia 6 de janeiro. A assessoria do ministro afirmou que vai tentar encaixar a reunião na agenda do ministro e ficou de dar um retorno aos servidores.

A audiência é para tratar da instalação da Mesa Local de Negociação Permanente (MLNP), um espaço bilateral de negociação com representação dos servidores e do próprio ministério para discutir as demandas específicas, como a estruturação do plano de carreira, denúncias e apuração de possíveis casos de assédios moral e sexual no âmbito do ministério e também da implementação e regulamentação do trabalho remoto.

A pauta inclui também a cessão de um espaço físico no interior do ministério para o funcionamento da Seção Sindical do Sindsep-DF no MJSP; e o apoio do ministro Flávio Dino às reivindicações gerais do funcionalismo público, incluindo a recomposição salarial das perdas inflacionárias dos últimos seis anos (governos Temer e Bolsonaro), período em que os servidores ficaram com os salários congelados.

A assembleia também deliberou que, caso o gabinete do ministro não confirme uma data para a audiência, serão realizados novos atos para cobrar da direção do ministério uma resposta positiva. O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, lembra que o ministro Dino já recebeu as entidades representativas dos policiais federais e dos rodoviários federais e até agora não recebeu os representantes dos servidores da pasta. “Os servidores não compreendem essa postura e querem uma resposta”, afirmou.






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