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Servidores em Goiás dizem "não" à reforma Administrativa

Dezenas de carros se concentraram no Paço Municipal e seguiram até a Praça Cívica. Dois carros de som animaram o evento, que contou com a participação do diretor da Condsef/Fenadsef, Gilberto Jorge Cordeiro


Servidores em Goiás dizem
Reprodução/Sintsep-GO

Sintsep-GO

O Sintsep-GO, junto com as demais entidades que compõem o Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania, realizaram na tarde desta quarta-feira, 30/9, carreata pelas ruas de Goiânia contra o projeto de Reforma Administrativa do governo de Jair Bolsonaro (PEC 32/2020).

“Primeiro, precisamos esclarecer as coisas. Não se trata de uma reforma, trata-se do desmonte dos serviços públicos brasileiros. Trata-se de estabelecer um governo na base da canetada, sem consulta ao Congresso para decisões importantes, como extinções de órgãos, e sem estabilidade para o servidor público. Na prática, isso significa aparelhamento do Estado pelo governo de plantão, com funcionários sem autonomia para agir de forma correta e isenta diante das pressões políticas”, esclarece o presidente do Sintsep-GO, Ademar Rodrigues.

Embora se diga que o projeto da reforma atingirá somente os futuros servidores, a verdade não é essa. “A chamada reforma é um verdadeiro ataque à democracia: acaba com a estabilidade e com o Regime Jurídico Único – RJU; retira dos servidores a prerrogativa de exercer cargos de livre provimento; permite a redução de jornada com redução salarial e proíbe que o servidor possa ter promoção e progressão por tempo de serviço, entre outros pontos. Caso se aprove essa proposta como foi encaminhada, o serviço público será gerido por pessoas alheias ao aparelho do Estado, com vínculos precários, sem estabilidade e autonomia e sem previdência própria”, destaca Ademar.

Dezenas de carros se concentraram no Paço Municipal e seguiram até a Praça Cívica. Dois carros de som animaram o evento, que contou com a participação do diretor da Confederação/Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef), Gilberto Jorge Cordeiro.

“O momento é fatal para os servidores. É preciso união de todas as esferas – federal, estadual e municipal – contra a reforma administrativa e contra o projeto político de Bolsonaro para o Brasil, que é o projeto da rapina, da dilapidação do patrimônio público e dos recursos naturais; do enriquecimento cada vez maior das elites às custas do empobrecimento da maioria da população. Chegamos a um ponto de ruptura, ou vai ou racha. Ou a gente segura o Brasil agora, ou então vamos retroceder para antes da Constituição de 1988, ou seja, um atraso sem precedentes na história política, econômica e social do nosso país”, sintetizou Gilberto.






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