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Servidores fincam cruzes e acendem velas na programação do Dia do Trabalhador

Evento realizado no Praça da Bandeira, contou com participação de servidores federais, profissionais da educação e movimento estudantil


Servidores fincam cruzes e acendem velas na programação do Dia do Trabalhador
Sindsep-AP

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Os servidores Públicos federais do Amapá realizaram na noite desta sexta-feira 30 de abril, as 19 horas na praça da bandeira, em Macapá, a Vigília para marcar o dia dos trabalhadores, que aconteceu no dia 1º de maio. Sem ter muito o que comemorar e bastante indignados com a retirada de direitos por meio das reformas de Jair Bolsonaro, o ato foi em homenagem às vítimas do covid-19.

A programação foi realizada pela Central Única dos Trabalhadores no Amapá – CUT/AP e contou com a participação do Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá – Sindsep-AP, Sindicado dos Trabalhadores em Educação no Amapá – Sinsepeap, Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB e Movimento Estudantil.

Durante o ato os manifestantes fincaram cruzes, fizeram orações e acenderam velas, na Avenida FAB, uma das principais avenidas da cidade. O ato simbólico lembrou as mais de 400 mil vidas perdidas pela pandemia do Covid-19, bem como o apelo por vacinas para os profissionais da educação, uma vez que o decreto da prefeitura de Macapá já prevê aulas presenciais e os professores e trabalhadores da educação ainda não foram vacinados.

Neuza Castro, secretária de Imprensa e Comunicação do Sindsep/AP em sua fala lembrou dos sindicalizados e diretores que tiveram suas vidas ceifadas pela pandemia e fez o alerta para que todos se protejam. Além de abordar sobre a realização da campanha Cancela a reforma, (PEC-32) lançada, na última quarta-feira, pela Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público – Condsef/Fenadsef

“Lembramos a todos os servidores que a reforma administrativa é um veneno que vai dizimar todos os servidores públicos, por isso convoco a todos para que possamos combater a aprovação da PEC-32 que é a reforma administrativa”, disse, Neuza Castro.

Para o presidente da CUT/AP, Errolflynn o avanço da pandemia é fruto do negacionismo do Governo Bolsonaro, quanto aos efeitos da vacina, e que dentre outras coisas desfila sem máscaras em locais públicos, dando mal exemplo. 

“Temos um presidente da República que mente nas Nações Unidas, dizendo que a pandemia está sob controle, negando a vacina e investindo na compra de cloroquina. Se tivesse priorizado a vida não teríamos esse número alarmante de vítimas”, lembrou Errolflynn Paixão.

A programação, que chamou atenção dos trabalhadores que passavam pelo local, terminou com a distribuição de lanches e sopa aos presentes.






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