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Servidores federais terão novo interlocutor no Ministério da Gestão para negociação

Sergio Mendonça deixou cargo para assumir setor na Caixa. Novo secretário é sindicalista com passagens pelos governos Lula


Servidores federais terão novo interlocutor no Ministério da Gestão para negociação
Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

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A Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação (SGRPT/MGI) tem um novo comando. Dirigente sindical com passagens pelos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Lopez Feijóo assume o cargo que tem como uma das principais funções a de conduzir a Mesa Permanente de Negociação com os servidores, setor onde são debatidos os reajustes salariais do funcionalismo federal.

A mudança na secretaria será formalizada nesta terça-feira (dia 232) pela ministra Esther Dweck, em encontro com sindicalistas.

Sindicalista de formação, Feijóo foi secretário-geral e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e secretário-geral e vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Durante os primeiros governos Lula, ele também foi membro conselheiro do Comitê Gestor do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes) e assessor especial do gabinete da Presidência da República.

Feijóo vai ocupar o lugar de Sérgio Mendonça, veterano na área. O economista atuou por mais de 20 anos no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Depois, foi Secretário de Recursos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Relações do Trabalho do governo Dilma Rousseff (PT).

Mendonça deixou o cargo para assumir, no início do mês, a vice-presidência de pessoas da Caixa Econômica Federal. De maneira interina, a então secretária-adjunta da secretaria assumiu o SGRPT/MGI.

Reajuste de 9%

Foi através da Mesa que representantes sindicais e o governo federal negociaram o reajuste de 9% aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. A correção salarial vai passar a valer no salário de maio, pago em junho. O impacto do aumento dos vencimentos aos cofres públicos é estimado em R$ 11,6 bilhões.

O reajuste dos servidores federais era uma promessa de campanha do presidente Lula. Isso porque o segmento, que historicamente teve aproximação com governos petistas, estava desde 2017 sem receber qualquer correção salarial. O último acordo foi fechado ainda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015, prevendo pagamento escalonado em 2016 e 2017.

Além disso, os servidores do Executivo que estão na ativa também tiveram um aumento 43,6%, ou de R$ 200, no auxílio-alimentação, válido já a partir do mês de abril. O benefício passou de R$ 458 para R$ 658, depois de sete anos sem correção.






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