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Servidores federais seguem sem reajuste desde 2015

Enquanto o custo de vida só aumenta, categoria segue há cinco anos sem nenhum reajuste salarial. Um cenário que não tem perspectivas de mudança, uma vez que o país vive sobre o regime da Emenda Constitucional 95/16


Servidores federais seguem sem reajuste desde 2015
Reprodução/Sintsef-CE

Sintsef-CE

Na sexta-feira, 04, o Dieese divulgou dados sobre os reajustes salariais de servidores e empregados públicos em 2020. Foi possível verificar o terreno de terra arrasada que o Governo de Jair Bolsonaro (sem partido) vem deixando para os trabalhadores na administração pública.

No caso dos servidores e servidoras federais, enquanto o custo de vida só aumenta, seguem há cinco anos sem nenhum reajuste salarial. Um cenário que não tem perspectivas de mudança, uma vez que o país vive sobre o regime da Emenda Constitucional 95/16, editada pelo então presidente golpista Michel Temer (MDB) congelou o investimento nos serviços públicos por 20 anos.

Diante dos desafios enfrentados com a precarização dos serviços públicos oferecidos à população, o que não tem faltado para os servidores do executivo é luta. Desde a reforma da Previdência, defesa da educação pública, do Sistema Único de Saúde (SUS) frente à pandemia da Covid-19 e o combate à proposta de reforma Administrativa (PEC 32/20) de Bolsonaro e Paulo Guedes, entre outras batalhas. Entretanto, devido a conjuntura imposta pelo atual presidente, as conquistas seguem difíceis. Vale lembrar que as últimas foram em 2015 durante o governo Dilma Roussef (PT), quando além do reajuste (10,8%, parcelado 2016 e 2017), os servidores conquistaram a incorporação de 100% da gratificação de desempenho e da Gacen à aposentadoria.

Mesmo amargando cinco anos de perdas, a categoria segue combatendo os retrocessos e o empobrecimento da população brasileira. O Sintsef Ceará está na linha de frente junto com a Condsef e a CUT. No próximo dia 10, trabalhadores e trabalhadoras do serviço público convocaram um Dia Nacional de Luta contra a reforma administrativa (PEC 32/20), em defesa dos serviços públicos e pela manutenção do auxílio emergencial de R$600, três pautas fundamentais para construir as saídas diante da crise social já instalada no Brasil. Fique atento às nossas mídias sociais e saiba como participar!






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