Home > Notícias > Servidor público pressiona o Congresso por salários

Servidor público pressiona o Congresso por salários



A promessa é de manifestação pacífica no corpo a corpo com parlamentares

Os servidores públicos federais iniciam, hoje, uma cruzada pelo Congresso Nacional para forçar os parlamentares da Comissão de  Orçamento da Câmara a aumentarem a fatia do Orçamento para atender as reivindicações da categoria. O governo encaminhou proposta que prevê R$ 1,5 bilhão, mas os servidores fizeram as contas e mostram que serão necessários R$ 6 bilhões.

"Vamos levar os trabalhadores para o Congresso, numa atividade pacífica, para fazer um corpo a corpo com os parlamentares", avisa Gilberto Jorge, secretário de Administração da Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (Condsef). Na outra ponta, diz ele, representantes dos sindicatos da base da Confederação estão orientados a pressionar os deputados nos estados.

Esta pode ser uma semana decisiva para os servidores públicos federais. Além da mobilização no Congresso, eles têm reunião marcada com o secretário de Recursos Humanos, Sérgio Mendonça, para tentar fechar uma

proposta. "Queremos que o governo nos apresente uma posição oficial", diz Gilberto. Na sexta-feira, os servidores têm plenária marcada, de onde pode sair um calendário de greve para o próximo mês.

Os servidores dizem que a proposta do governo, apresentada extra-oficialmente, não contempla a categoria. A principal preocupação é com o pessoal do Plano de Classificação de Cargos (PCC), ou o chamado Carreirão, que tem os mais baixos salários do funcionalismo público. O governo aceita dar um reajuste, que chega a 41,7%, não sobre a remuneração, mas sobre a Gratificação por Desempenho de Atividade (Gdata) para os servidores do PCC e assim mesmo não de forma igualitária entre ativos e aposentados.

Não agradou

A proposta, mesmo sem ser apresentada formalmente, não agradou a Condsef. A entidade não aceita a quebra da paridade entre ativos e inativos. Também critica o aumento sobre a gratificação, porque o impacto é pequeno sobre no contracheque. "A proposta não atende as expectativas da categoria. Não abrimos mão também da paridade", adianta Gilberto Jorge.

Na sexta-feira passada, representantes da Condsef estiveram no Congresso para mostrar ao relator do Orçamento, deputado Carlito Merss (PT/SC) o valor que atender às reivindicações de toda a categoria.

Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação, o parlamentar ficou de tentar batalhar por uma fatia maior.






NOSSOS

PARCEIROS