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Semana do servidor do Sindsep com debate, reunião jurídica e filmes

Apesar dos servidores públicos estarem sofrendo uma série de ataques por parte do Governo Federal a sua história de luta e conquistas mostra que há o que comemorar


Semana do servidor do Sindsep com debate, reunião jurídica e filmes
Reprodução

Sindsep-PE

Na próxima quarta-feira, 28 de outubro, comemora-se no Brasil o Dia do Servidor Público. Para marcar a passagem da data, o Sindsep-PE irá promover e divulgar algumas atividades que acontecerão entre os dias 26 e 28.  Na segunda-feira (26), os servidores poderão participar da 16ª Jornada Regional de Debates - Reforma Administrativa: o que você tem a ver com isso. A Jornada será promovida pelo Dieese a partir das 18h. Para participar deste evento, os interessados poderão acessar fazer sua inscrição AQUI. As inscrições estarão abertas até às 15h do dia 26. Cerca de uma hora antes do início da jornada, o link será enviado para os e-mails cadastrados. 

Na terça-feira (27), o Sindicato irá promover uma reunião para que seus associados possam tirar dúvidas a respeito de processos em andamento na Justiça. A reunião acontecerá pela plataforma Zomm, das 9h30 às 12h. O corpo jurídico do Sindsep participará do encontro e irá tirar todas as dúvidas dos servidores. O Sindsep disponibilizará o link da reunião em seu site na segunda-feira (26). 

Já na quarta-feira (28), no Dia do Servidor, o Sindsep irá promover o Cine Democracia. O Sindicato disponibilizará, em suas redes sociais (facebook, twitter, instagram e whatsapp), os links para que os servidores possam ter acesso e assistir a dois filmes. O primeiro é o documentário “A revolução não será televisionada”, filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain, que apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo democrático da Venezuela, em abril de 2002. 

O outro título é o documentário "Direitos em Construção Permanente". Esse documentário faz uma análise comparativa dos ciclos de greves iniciados pelos metalúrgicos de São Paulo e do ABC paulista e pelos canavieiros de Pernambuco no final dos anos 1970. O filme trata da história da luta por direitos no Brasil, retratando a organização dos trabalhadores do campo e da cidade em diferentes períodos da trajetória do país, mostrando a necessidade de uma mobilização ampla e permanente.

Uma história de luta

Apesar dos servidores públicos estarem sofrendo uma série de ataques por parte do Governo Federal a sua história de luta e conquistas mostra que há muito o que comemorar. Antes da união e luta dos trabalhadores, o serviço público brasileiro era realizado por trabalhadores indicados por políticos que estavam no poder. Era um período marcado pela corrupção, empreguismo, clientelismo e outras formas de patrimonialismo e fisiologismo. 

A Constituição Federal de 1988, promulgada após a ditadura militar,  promoveu a reforma do Estado, criando o Regime Jurídico Único (RJU), o ingresso no serviço público por concurso e a estabilidade. Além disso, reconheceu  o direito de organização sindical e o direito dos sindicatos de servidores públicos se legalizarem.

"Nos unimos e lutamos muito até que tivemos uma profunda reforma do Estado brasileiro no sentido de garantir que o acesso ao serviço público fosse realizado por concurso e que os trabalhadores tivessem a garantia de estabilidade. Com isso, passou a existir a impessoalidade no setor. Ou seja, o trabalho não era mais desempenhado, simplesmente, para atender às ordens dos políticos de plantão. Passou a existir uma política de estado para atender às necessidades da população brasileira”, comentou o coordenador geral do Sindsep, José Carlos de Oliveira.   

Rasgando a Constituição

Agora, o Governo do presidente Jair Bolsonaro quer voltar ao passado. Ao período das indicações pólíticas e corrupção no serviço público. “Caso haja a aprovação dessa proposta de reforma Administrativa, voltaremos ao passado. Os servidores serão substituidos por cargos comissionados em um número extremamente elevado. Esses trabalhadores terão medo de ser demitidos e muitos só conseguirão permanecer em suas funções se aceitarem fazer tudo o que o governante mandar. Ou seja, a corrupção tomará conta do serviço público. Por isso precisamos continuar unidos e na luta. Esse período de ataques promovido pelo governo Bolsonaro irá passar desde que todos continuem mobilizados em defesa do serviço público e da nossa categoria", disse José Carlos. 






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