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Retaliação de Bolsonaro a servidores é motivação no combate à reforma Administrativa

A Condsef/Fenadsef repudia a política e essa agenda de ataques de Bolsonaro e seus aliados aos servidores e aos serviços públicos brasileiros. Em defesa do Brasil e do povo brasileiro, seguimos na luta para derrotar a PEC 32 e esse governo


Retaliação de Bolsonaro a servidores é motivação no combate à reforma Administrativa
Reprodução

Condsef/Fenadsef

Os mais recentes casos do método de perseguição a servidores concursados promovido incentivado diretamente por Jair Bolsonaro são um ingrediente a mais na luta e combate à PEC 32, da reforma Administrativa. Em uma semana Bolsonaro admitiu que interferiu em trocas na direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) após saber de reclamações do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, sobre a paralisação de uma obra na cidade de Rio Grande (RS) por conta de um achado arqueológico. Na mesma semana, o presidente afirmou ter pedido nomes dos servidores que participaram da aprovação da vacina contra Covid em crianças.

A situação gerou reações fortes. No caso do Iphan, a Justiça Federal mandou afastar a presidente do órgão a pedido do Ministério Público. A nomeação de Larissa Peixoto Dutra foi considerada não como forma de proteger o patrimônio cultural brasileiro, mas sim como caso de "promover o favorecimento pessoal e interesses específicos de pessoas e instituições alinhadas à agenda governamental".

Na Anvisa a declaração de Bolsonaro foi considerada 'método fascista' e repercutiu com ameaças a servidores concursados a ponto da instituição solicitar proteção policial depois de sucessivos ataques aos técnicos da agência em redes sociais. "A violência progressiva e alimentada pelo próprio presidente da República é um perigo e um alerta permanente a nossa democracia", comenta o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

A Confederação repudia a política e essa agenda de ataques de Bolsonaro e seus aliados aos servidores e aos serviços públicos brasileiros. "Esse é mais um motivo que nos leva a refoçar a luta contra a 'de'forma Administrativa de Bolsonaro-Guedes que quer alterar a Constituição para que casos absurdos como esses se institucionalizem. Não vamos permitir", acrescenta o secretário-geral. 

O ano de 2021 terminou com uma importante vitória do funcionalismo contra esse projeto de destruição do Estado brasileiro. Para 2022 voltaremos ainda mais unificados, mobilizados e fortalecidos para seguir na luta em defesa dos serviços públicos e contra esse governo. "Não iremos descansar até que essa proposta de Bolsonaro-Guedes seja derrotada no Congresso Nacional", reforça Sérgio Ronaldo. 

Considerada a pior peça legislativa já apresentada sobre Administração Pública a PEC 32 representa, na prática, a destruição dos serviços públicos. Não permitiremos o fim de nossos direitos assegurados pela Constituição. Nas ruas e nas redes sociais vamos juntos derrotar a PEC 32. 






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