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Representantes da maioria dos servidores vão ampliar resistência nos estados

Agenda de atividades prevê diálogo com parlamentares direto em suas bases para onde retornam no recesso do Congresso Nacional. Além da reforma Administrativa, categoria tem tarefa de barrar os ataques sistemáticos que desmontam setor público


Representantes da maioria dos servidores vão ampliar resistência nos estados
Foto: Imprensa Condsef

Condsef/Fenadsef

O dia nacional de lutas com greve geral apontado pelas centrais sindicais para 18 de março não é a única atividade já confirmada na agenda de lutas da classe trabalhadora. No caso da maioria dos servidores federais, que concluíram congresso da categoria nesse fim de semana, janeiro já começa com um calendário. A orientação da Condsef/Fenadsef, reforçada pela representação de suas entidades filiadas em todo o Brasil, é promover um diálogo permanente ao longo do mês de janeiro com parlamentares que retornam para suas bases no recesso do Congresso Nacional. Além da reforma Administrativa, a categoria tem a tarefa de barrar os ataques sistemáticos que desmontam setor público.

"Não há zona de conforto para ninguém nesse momento e precisamos estar preparados para enfrentar os desafios que já estamos e vamos seguir enfrentando", reforçou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação, reconduzido ao cargo na direção que vai representar a maioria dos federais pelos próximos quatro anos. A intenção é já abordar e buscar apoio de deputados e senadores para preparar o retorno do recesso. O trabalho de força tarefa para acompanhar de perto a tramitação dos diversos projetos que afetam servidores e serviços públicos seguirá em Brasília.

Ainda em janeiro, no dia 24, dia do aposentado, está prevista uma atividade em defesa dos aposentados e pensionistas do setor público que correm riscos de sofrerem aumento para 14% na sobretaxa que já é descontada de seus salários que já sofrem redução assim que se aposentam, pois ativos e aposentados não fazem jus a paridade. Assim como na iniciativa privada, já não é de agora que a categoria só pode se aposentar pelo teto do INSS, apesar de não ter direito, como é o caso dos trabalhadores com carteira assinada, ao FGTS. 

Vale lembrar que mais de 60% do total de servidores do Executivo na ativa já possuí salário menor que o teto do INSS, registrado em pouco mais de R$5.800. Os que recebem acima disso tem, hoje, possibilidade de ingressar no Funpresp, fundo de previdência complementar criado para servidores, mas que pela reforma da Previdência tem chances de também ser privatizado. Portanto, o cenário ainda é de possibilidade de retirada de direitos com imposição do aumento de alíquotas cobradas de aposentados e outras perdas. Para debater todos esses pontos, a Condsef/Fenadsef deve convocar um encontro setorial dos servidores aposentados de sua base para a mesma data em janeiro.

Mais atividades

Em fevereiro a Condsef/Fenadsef também participa no dia 12 de uma atividade conjunta de servidores no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. A entidade deve convocar também a primeira reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e na ocasião reforçar a agenda de atividades, de resistência e luta dos servidores para 2020. Na ocasião, o calendário de encontros setoriais da base da Confederação também deve ser apontado.

Na agenda já confirmada, a Condsef/Fenadsef também participa de atividade no dia 8 de março que marca o Dia Internacional da Mulher. As mulheres estão justamente entre as mais atingidas pela retirada de direitos com a reforma da Previdência. Todas essas atividades serão oportunidade para reforçar a unidade e mobilização em torno do dia nacional de luta com Greve Geral apontado para o dia 18 de março. 

Jornada de mobilização

Outra orientação que segue valendo para além de todas essas atividades é buscar o diálogo permanente com a sociedade. Panfletagens, banquinhas de rua, projeção de vídeos em locais públicos, exposição de faixas, oficinas e uma série de ações conjuntas que vão reforçar a mobilização e unidade dos servidores em torno da defesa do setor público fazem parte dessa jornada de mobilização. Não deixe de acompanhar as ações dos sindicatos nos estados e se manter informado de todas as agendas que serão divulgadas sempre em nosso site e também em nossas redes sociais. 






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