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Reforma Administrativa e fim do auxílio são alvo de protestos pelo Brasil

Condsef/Fenadsef e suas filiadas participaram de atos presenciais e virtuais nessa quinta e ao longo da semana com a participação do Fonasefe, centrais, movimentos sociais e parlamentares da Frente em Defesa do Serviço Público


Reforma Administrativa e fim do auxílio são alvo de protestos pelo Brasil
Secretário-geral da Condsef/Fenadsef participou do ato em Brasília (Reprodução)

Condsef/Fenadsef

A reforma Administrativa, os ataques aos servidores e ao setor público e o fim do auxílio emergencial de R$600 levaram milhares de brasileiros às ruas nessa quinta-feira, 10, Dia Nacional de Luta. A Condsef/Fenadsef e suas entidades filiadas participaram de atos presenciais e virtuais que aconteceram também ao longo dessa semana. O Fonasefe, fórum que reúne o conjunto de servidores federais das três esferas, centrais sindicais, entre elas a CUT, e representantes de movimentos sociais e estudantis somaram esforços para denunciar os ataques do governo Bolsonaro-Guedes a toda classe trabalhadora.

Na quarta, 9, a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público realizou uma atividade com transmissão ao vivo pela TV Câmara. Deputados e senadores se revezaram com representantes de diversas entidades para criticar a investida do governo contra servidores e serviços públicos. No ato dessa quinta outros especialistas como a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, apontaram os equívocos da política ultraneoliberal conduzida pelo governo e que sufoca investimentos públicos que serão essenciais para o enfrentamento da crise econômica e social que se instalou no pais.

Confira um resumo das atividades que aconteceram em diversos estados e que marcaram também o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Vale lembrar que na semana passada a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou previsão que a maior crise humanitária desde a Segunda Guerra Mundial deve atingir 235 milhões de pessoas no mundo em 2021. No Brasil os impactos podem ser agravados pelo fim do auxílio emergencial de R$600, caso o Congresso Nacional não vote este mês a medida provisória (MP) 1000/20.  

Distrito Federal

Em Brasília o dia começou cedo com uma carreata que se concentrou em frente ao Palácio do Buriti. Mesmo proibidos de utilizar carro de som e de expor um boneco de Bolsonaro no canteiro central da Esplanada, o ato prosseguiu com a apresentação de uma peça perfomática "A reforma que deforma". No ato, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, destacou que as tentativas de inviabilizar atos e protestos não vão intimidar a categoria. Os artistas puxaram a canção "Apesar de Você" de Chico Buarque e um repente contra a reforma Administrativa foi entoado. O ato contou com transmissão ao vivo pelas redes do Andes-SN e retransmitido também pelas páginas de outras entidades do Fonasefe, incluindo a Condsef/Fenadsef. Acesse para conferir a partir dos 37 minutos. 

Ceará


Foto: Sintsef-CE

Em Fortaleza o ato foi na Praça do Ferreira onde os manifestantes denunciaramo o desmonte do serviço público promovido pelo governo Bolsonaro. Enquanto a população sofre com o aumento da pobreza, a Pandemia da Covid-19 e provável fim do auxílio emergêncial, o Presidente Jair Bolsonaro segue com seu projeto de entregar o Brasil ao capital internacional por meio da venda de estatais e da reforma administrativa (PEC32/20).

Mato Grosso do Sul

Um vídeo foi lançado pela CUT-MS nesse dia 10 chamado “querem rasgar os seus direitos” para explicar o que de fato é esta reforma administrativa.

Pernambuco

A concentração dos pernambucanos foi às 9h na Avenida Conde da Boa Vista com Rua da Soledade, no Recife. A mobilização foi contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro, em defesa dos serviços públicos e das estatais e pela manutenção do auxílio emergencial. O Sindsep também realizou um webinário on-line, com o tema contra-reforma Administrativa de Bolsonaro e o enterro da Constituição Cidadã de 1988: Razões para Resistir. Sérgio Ronaldo e Pedro Armengol participaram do debate.

Mato Grosso

O ato em Defesa dos Serviços Públicos e Contra Reforma Administrativa aconteceu na Praça Alecanstro, em Cuiabá.

Rondônia

Os  manifestantes em Rondônia fizeram faixaço em frente ao Centro Político-Administrativo do Governo de Rondônia (CPA) e depois seguiram pra a Assembleia Legislativa. Após o término da ação, as faixas foram fixadas em frente as respectivos prédios. O protesto continuou nas mídias digitais.

Rio Grande do Sul


Foto: Sindiserf-RS

Ato dos servidores públicos do RS contra a reforma administrativa de Bolsonaro e a PEC do teto estadual de gastos do governador Eduardo Leite no centro de Porto Alegre. 

São Paulo

A mobilização em São Paulo aconteceu no centro da cidade, em frente a prefeitura. Os manifestantes panfletaram e falaram com a população dos perigos do PLP 101/20, que endurece normas do Plano de Auxílio Fiscal aos Estados e ataca diretamente aos servidores públicos.

Sergipe

Em Sergipe, o ato aconteceu em frente à Universidade Federal de Sergipe (UFS), que é uma das 18 universidades brasileiras que estão sob intervenção do Governo Bolsonaro. As reivindicações  dos  manifestantes são a defesa da autonomia universitária, do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa.

Santa Catarina


Foto: CUT-SC

Para marcar o dia nacional de luta em defesa do serviço público, representantes dos movimentos sindical e social realizaram um ato simbólico em Florianópolis na manhã desta quinta.

As lideranças se reuniram em frente ao Centro Administrativo do Governo do Estado com faixas contra a Reforma Administrativa, em defesa do serviço público e pelo fim do Governo Bolsonaro.

Na mobilização, foi entregue uma carta, assinada por 57 entidades, destinada ao Governador de SC, Carlos Moisés, reforçando a importância de fortalecer os serviços públicos e cobrando medidas para conter o avanço da pandemia. Como o governador estava em agenda externa, a carta foi entregue a uma representante do governo.

Paraíba

Na Paraíba o ato aconteceu em Campina Grande, na Praça da Bandeira. Com faixas da CUT e mantendo o distanciamento social, os manifestantes dialogaram com a população sobre os prejuízos da reforma administrativa para todos e todas e ainda explicaram a importância da luta para manter o auxílio emergencial até o fim da pandemia.

Alagoas

As entidades sindicais ligadas à CUT e demais centrais em Alagoas resolveram que não dava pra ir às ruas, devido a situação. Então centraram suas atividades através das redes sociais e uma mobilização com carros de som aconteceu na capital, Maceió.

Com informações da CUT Nacional






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