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Por levantamento de Frente Parlamentar, governo perderia hoje votação da PEC 32 na Câmara

Observatório da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público aponta 51 deputados indecisos quanto ao voto na reforma Administrativa. Governo não tem os 308 votos para aprovar a proposta


Por levantamento de Frente Parlamentar, governo perderia hoje votação da PEC 32 na Câmara
Reprodução/Frente Parlamentar Mista do Serviço Público

Condsef/Fenadsef

A mobilização para barrar a PEC 32, da reforma Administrativa, segue a todo vapor. O projeto, que pretende desmontar o serviço público brasileiro, enfrenta grande rejeição por parte dos parlamentares da própria base do governo e, segundo levantamento realizado pela Frente Parlamentar Mista Pelo Serviço Público, Arthur Lira (PP-AL) não tem os 308 votos necessários para a aprovação matéria.

De acordo com levantamento do observatório mantido pela Frente, o placar atual na Câmara dos Deputados seria de 232 favoráveis ao projeto de Bolsonaro e de Paulo Guedes, 230 contrários, e 51 indecisos. No Senado, 25 são favoráveis, 14 contrários e 42 indecisos. 

Embora o cenário aponte cada vez mais para a derrota da reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, é hora de fortalecer ainda mais nossas ações. A pressão permanente aos parlamentares contra a aprovação da PEC 32 tem sido essencial e feito a diferença. Esse é o resultado de um trabalho de mobilização e unidade que deve continuar sendo feito até a derrota completa dessa proposta.

Mentiras e o velho 'Toma lá dá cá'

O governo não medirá esforços e usará de todas as táticas para conseguir alcançar os indecisos e reverter os votos contrários. A velha política de cargos e emendas será um dos trunfos. A chantagem do ministro Paulo Guedes de que a reforma Administrativa cobrirá custos do programa Auxílio Brasil, além de mentira é considerada tática eleitoreira. Por isso, a mobilização deve continuar.

Ao contrário do que propõe o discurso mentiroso do governo e sua base aliada, a PEC 32 não combate regalias, tão pouco reduz os custos do Estado. As carreiras que possuem os ditos privilégios, como salários acima do teto, férias de 60 dias e “regalias” ficam de fora da pauta, que atingirá, em cheio, os servidores de áreas como saúde, segurança, pública e educação.

A 'PEC do desmonte' pretende abrir brechas para as terceirizações, a privatização dos serviços básicos, a ampliação dos cargos de confiança e a volta da velha política do apadrinhamento.

Essa batalha em defesa dos serviços públicos tem sido árdua, mas essencial. Por esse motivo, a participação de toda a sociedade é fundamental. É preciso esclarecer a todos sobre os reais interesses do projeto e fortalecer a luta que não é apenas dos servidores, mas de todos os brasileiros.

"Na Pressão"

Pela oitava semana consecutiva servidores públicos de todo o Brasil promovem atos concentrados contra a PEC 32, da reforma Administrativa. Nos principais aeroportos do Brasil, servidores vão seguir abordando parlamentares cobrando um voto em defesa dos serviços públicos e denunciando os males da entrega de direitos essenciais da população à iniciativa privada. 

O trabalho de pressão para os deputados votarem NÃO à PEC 32 vai além dos aeroportos. A vigília permanente instalada em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados também segue a todo vapor. Por lá, caravanas de servidores de todo o Brasil dão o recado direto aos parlamentares. Se votar, não volta!

Não pode ir aos atos nos aeroportos e em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados? Participe da mobilização virtual! Acesse o "Na Pressão". Marque parlamentares nas redes e cobre um voto em defesa dos serviços públicos e do Brasil, um voto CONTRA a PEC 32. O recado continua sendo o mesmo: deputado que votar a PEC 32, não volta! Quem vota contra os direitos do povo, não merece nosso voto.






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