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Política econômica desastrosa de Bolsonaro ressuscita a inflação

O IBGE pesquisou 16 áreas. Em todas elas, houve aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de março


Política econômica desastrosa de Bolsonaro ressuscita a inflação
Reprodução/Sindsep-PE

Sindsep-PE

Enquanto o novo coronavírus se alastra rapidamente por todo o Brasil, já provocando mais de 355 mil mortes, os brasileiros voltam a amargar a subida constante dos preços de alimentos, combustíveis, gás, energia, entre outros itens. O índice da inflação oficial no Brasil atingiu 6,10% nos últimos 12 meses. O pior índice em cinco anos. Apenas no primeiro trimestre deste ano, o país somou 2,05% de inflação – quase a metade de todo o ano passado. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

O índice não passava dos 6% desde o final de 2016, logo depois do golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) que afetou de morte o cenário econômico brasileiro. “Deram o golpe, orientados pelos Estados Unidos da América, com a desculpa de que iam melhorar a situação econômica do Brasil. Mas nós sabíamos que o que eles queriam era tirar o PT do governo para promover o desmonte do país. E o governo Bolsonaro está fazendo exatamente isso. Por não ter combatido como devia a pandemia do novo coronavírus e por insistir em uma política econômica recessiva, estão levando o Brasil ao caos sanitário, econômico e social”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

O IBGE pesquisou 16 áreas. Em todas elas, houve aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de março. Os combustíveis,  só em março, subiram 11,23%, chegando a 11,26% no caso da gasolina. O gás de botijão teve aumento de 4,98% em março e acumulado de 20,01% em 12 meses. Já o gás encanado registrou alta de 1,09%. E a partir do dia 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras estarão 39% mais caros. A alta dos derivados de petróleo reflete a política econômica deste governo que atrela os preços da Petrobras ao preço internacional em dólar, sem nenhuma preocupação com os consumidores. 

O preço das carnes teve aumento médio de 0,85%. Comer fora, por sua vez, ficou 0,89% mais caro em março. O IBGE destaca aumentos do lanche (1,88%) e da cerveja (1,70%).

Em Pernambuco

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), depois de um ano de pandemia, a Cesta Básica teve uma alta de 27,31%. Segundo a pesquisa do Procon-PE, a cesta custava R$ 412,46, em março de 2020. Agora, neste mês de abril, ela já custa o valor de R$ 525,09, uma diferença de R$112,63. Já o salário mínimo subiu apenas R$ 55. 

A pesquisa analisou 27 produtos e constatou que 22 subiram de preço. Os que tiveram maior aumento foram: o quilo da cebola (110,58%); o óleo de soja (79,69%) e a charque de segunda (77,46%). O setor de higiene também sofreu alta. Entre os produtos, a água sanitária teve um aumento de 22,68%. Já o sabonete teve uma alta de 27,12%.

O aumento da cesta básica não se restringe apenas aos municípios da RMR. Ela também apresentou uma alta substancial no município de Caruaru, por exemplo, passando de R$ 395,25 para R$ 508,51, uma diferença de 28,66%. Em Vitória de Santo Antão, a cesta sai por R$ 471,28.  






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