O cancelamento de uma reunião com representantes dos servidores
públicos federais (SPF´s), agendada para hoje (22), deixou a
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) em
estado de alerta. A reunião fazia parte da agenda de negociações que o
governo se comprometeu a seguir com os servidores que estavam em greve
caso, no entanto, o movimento fosse suspenso. A nova data foi marcada
para a quarta-feira, dia 27.
Cumprindo o acordo feito com o governo, a CONDSEF definiu em sua última
plenária pela suspensão da greve e o retorno imediato dos servidores de
sua base ao trabalho. No momento do acordo a base da Confederação
administrava uma greve forte e consolidada. Mais de 75% da base da
entidade estava mobilizada
e mais de 30
órgãos públicos estavam
paralisados em todo o Brasil.
A CONDSEF avaliou o cancelamento da reunião como negativo para os
avanços no diálogo com o governo. "Quando se assume um compromisso
deve-se cumpri-lo até o fim. Os servidores suspenderam o movimento
dentro do acordo fechado com o governo. Esperamos, no mínimo, este
mesmo comprometimento por parte do governo", acusou Josemilton Costa,
secretário-geral da CONDSEF.
Os servidores aguardam agora a quarta-feira (27), quando deverão ser
discutidos os principais pontos de conflito e reivindicações de todas
as categorias de servidores que estavam em greve.
Cerca de 350 mil servidores públicos aguardam os desdobramentos dessa
rodada de negociações que termina no dia 10 de agosto com reunião que
tem presença confirmada do ministro do
Planejamento,
Paulo Bernardo. Em
seguida, no dia 13 de agosto, uma Plenária da CONDSEF já está agendada.
Na ocasião os servidores irão analisar as propostas firmadas nestas
negociações e a partir daí deverão redefinir rumos e discutir o destino
de toda a categoria.
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