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Perseguição e abuso de poder caracterizam assédio moral



A Condsef realizou nesta terça-feira, 15, um “Dia Nacional de Luta Contra o Assédio Moral”. O assédio moral, que na maioria das vezes acontece de forma velada, causa revolta, mágoa e impotência no trabalhador que, comprometendo sua saúde física e mental pode levar à incapacidade física e, por vezes, até ao suicídio.

Desqualificação, perseguição e abuso de poder entre superiores e subordinados representam características do assédio moral. Ainda sem regulamentação jurídica, ele pode ser caracterizado por condutas previstas no artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho).

Apesar de frequente, nem sempre o assédio é denunciado. Pesquisas apontam que a grande maioria dos trabalhadores brasileiros já sofreu algum tipo de humilhação no local de trabalho, mas apenas uma parcela ínfima das vítimas levou o caso adiante. 

Os trabalhadores do serviço público estão entre os mais atingidos por chefes, gerentes e superiores despreparados. Para a Condsef, a maior arma dos trabalhadores contra o assédio moral ainda é a denúncia. Ao se calar, por medo, receio, ou mesmo constrangimento, o trabalhador acaba colaborando para que esse tipo de prática propague e ganhe força dentro das instituições sejam públicas ou privadas.

Nos últimos anos, a Condsef já recebeu diversas denúncias de servidores que sofrem abusos de superiores em seus locais de trabalho. A partir dessas denúncias, muitos conseguiram recuperar espaço e respeito em seu local de trabalho. 

Se você estiver sendo assediado, a dica é reunir o maior número de provas que comprovem o fato (testemunhas e/ou documentos) e procurar o sindicato para os encaminhamentos devidos. Como a Condsef, o Sintsef acredita que a luta contra o assédio moral está longe de ter fim, mas fugir deste debate é dar força ao problema.

Publicado em 16/09/2009






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