Home > Notícias > O que hoje é direito vai virar lucro na mão do setor privado, alerta Armengol

O que hoje é direito vai virar lucro na mão do setor privado, alerta Armengol

O diretor da Condsef/Fenadsef e da CUT Nacional enfatizou em audiência pública importância de barrar a reforma Administrativa para manter garantias constitucionais da população. O senador Paulo Paim também participou do debate. Assista trecho


O que hoje é direito vai virar lucro na mão do setor privado, alerta Armengol
Reprodução/YouTube

Condsef/Fenadsef

O diretor da Condsef/Fenadsef e da CUT Nacional, Pedro Armengol, participou de audiência Pública para discutir a reforma Administrativa (PEC 32/20), em tramitação no Congresso Nacional. O evento foi promovido pela Câmara Municipal de Goiânia, nesta sexta-feira, 7, e contou coma presença de políticos e representantes de entidades em defesa dos trabalhadores.

Armengol enfatizou a importância de barrar a proposta, a fim de assegurar a manutenção das garantias constitucionais inerentes aos servidores públicos e ao cidadão. “Se a reforma for aprovada, o Estado não terá mais a responsabilidade constitucional de oferecer a população os serviços básicos como saúde, educação e segurança. O governo só vai prestar ou complementar serviços nas áreas que não houver interesse dos empresários”, esclareceu. "O que hoje é direito vai virar lucro na mão do setor privado", enfatizou.

Problema confirmado pelo senador Paulo Paim, que afirmou tratar-se de uma perseguição aos servidores públicos. “A PEC não busca melhorar os procedimentos e a gestão dos órgãos públicos. Ela é focada, apenas, na redução de gastos públicos e trata os servidores como se eles fossem o problema de todos os males do país. Servidores são a solução, não o problema”, completou.

Rubens Otoni, deputado federal, classificou a proposta como um “desmonte do serviço público no país, para atender aos interesses do mercado privado”. Medida que trará consequências a toda população, como destacou o vereador Mauro Rubem. “As mudanças vão afetar as áreas de educação, o Sistema Único de Saúde (SUS), o INSS, os Bancos Públicos, entre outras”, concluiu.

A Audiência contou também com a participação do presidente do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, Democracia e Soberania, João Pires, e a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do SUS-GO, Luzinéia Vieira dos Santos.

Confira trecho da audiência pública na Câmara Municipal de Goiânia:






NOSSOS

PARCEIROS