Em reunião que aconteceu nesta terça-feira, 8, no Ministério do Planejamento, a Condsef informou que a maioria dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) decidiu rejeitar a proposta de reposição de dias parados referentes a movimento de paralisação realizado ano passado. De 14 estados que informaram a decisão de suas assembléias (veja aqui), 9 rejeitaram a proposta. Um dos motivos para rejeição foi a decisão do governo de não descartar 1/3 das horas a serem compensadas. A Condsef registrou que depois da greve, os servidores do MTE reduziram o tempo para avaliar recursos ligados ao seguro desemprego de 240 para apenas 8 dias atendendo necessidades e o interesse da sociedade, tendo já cumprindo tarefas afetadas pela paralisação no órgão. Com o impasse o Planejamento informou que será cobrado da categoria o cumprimento integral de decisão judicial. A Condsef informou ainda que nas assembléias os servidores do MTE também decidiram continuar lutando e cobrando solução para assuntos pendentes.
O ministro Fernando Haddad recebeu a Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) em uma audiência nesta terça-feira (foto). Os diretores da entidade que participaram do encontro levaram ao ministro as demandas específicas dos servidores administrativos do Ministério da Educação (MEC). A valorização da remuneração dos trabalhadores e implantação de uma carreira para o setor foram temas de destaque. A Condsef argumentou sobre a necessidade de corrigir distorções salariais recorrentes no Executivo Federal, agravadas no PGPE depois da publicação da Lei 12.277/10 que alterou a remuneração de apenas cinco cargos de nível superior (engenheiros, arquitetos, economistas, geólogos e estatísticos). A entidade defende a extensão dessa remuneração aos demais cargos de nível superior e concessão do mesmo percentual de reajuste (em torno de 76%) aos servidores de nível intermediário e auxiliar.
A Condsef recebeu uma denúncia grave de perseguição a um diretor da entidade no estado de Mato Grosso (MT). O problema teve início quando o diretor da Confederação, Carlos Alberto Almeida, começou uma campanha por gestores ficha limpa na administração da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em MT. Almeida, que é servidor concursado da Funasa no estado, foi impedido de entrar em seu local de trabalho. Segundo ele a ordem foi dada pelo superintendente da Funasa-MT. Inconformada com o que considera uma afronta a todos os servidores que pregam a moralidade na administração pública a Condsef prepara uma grande reação a esta denúncia. No próximo dia 17, na plenária nacional da entidade, o assunto será colocado em pauta. O objetivo é aprovar uma campanha nacional exigindo ficha limpa não só de políticos, mas de todos os escolhidos para gerir a administração pública.
Faltam menos de duas semanas para o lançamento da Campanha Salarial unificada dos servidores federais. No próximo dia 16, quarta-feira, ativos, aposentados e pensionistas de todo o Brasil estarão em Brasília participando de uma marcha em defesa de reivindicações que agregam o conjunto dos trabalhadores do Executivo Federal. Cerca de vinte entidades nacionais unem forças para promover um grande ato público que vai contar com manifestações em frente ao Ministério do Planejamento e no Congresso Nacional. Entre os objetivos está conseguir uma audiência com a ministra Miriam Belchior que marque a reabertura do processo de negociações não concluídas pela equipe do governo anterior. A concentração para a marcha dos trabalhadores do setor público federal será às 9 horas em frente à Catedral de Brasília. Além da marcha, na quinta, 17, serão realizadas plenárias setoriais das entidades que participam da campanha. Confira a seguir calendário completo das atividades. Participe. A luta em defesa dos serviços públicos é de todos.
Exemplares da edição de fevereiro do Jornal da Condsef foram enviados nesta quinta-feira a entidades filiadas em todo o Brasil. A publicação deu destaque ao lançamento da Campanha Salarial 2011 e a unidade construída em torno de bandeiras de luta importantes aos servidores federais. A edição traz ainda o calendário de atividades previstas para fevereiro e março e uma conversa com o jornalista e diretor do Diap, Antônio Augusto de Queiroz. Muito argumento e pressão foram apontados por ele como ingredientes fundamentais para fazer com que o governo tome iniciativas e atitudes que possam beneficiar o setor público. A Condsef alerta que sem mobilização de ativos, aposentados e pensionistas dificilmente servidores terão chances de defender seus interesses diante do governo. Força, coragem e astúcia serão ingredientes essenciais na conquista de avanços, reconhecimento de direitos e busca pelo atendimento de demandas represadas. Para ver esta edição do Jornal da Condsef clique aqui.