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Na luta pelo reajuste linear, Sindiserf-RS realizará assembleias nos órgãos

O calendário de atividades será divulgado em breve


Na luta pelo reajuste linear, Sindiserf-RS realizará assembleias nos órgãos
Reprodução/Sindiserf-RS

Sindiserf-RS

Além da luta contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, da reforma administrativa, o ano de 2022 está começando com mais uma importante batalha para os servidores públicos federais. O reajuste linear para o funcionalismo está na pauta e por isso, há uma série de atividades programadas pelo Fonacate e Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef/Fenadsef para pressionar o governo de Jair Bolsonaro (PL). Diante disso, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) aprovou na reunião da diretoria, que aconteceu na quarta-feira (12), a realização de assembleias nos órgãos.

“Precisamos nos somar aos nossos colegas nos locais de trabalho e debater sobre quais são as melhores formas para construirmos as mobilizações em defesa de nossa reposição salarial, pois a defasagem já chega a quase 1/3 de nossos salários. Seja de forma remota ou nas ruas esta é a hora de nós organizarmos”, destaca a secretária-geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch.

Vale destacar que a maioria dos servidores está com salários congelados há cinco anos e acumula perdas que podem ultrapassar 40% no mesmo período. Considerando apenas 2020, essa perda ultrapassa 10%, resultado do IPCA acumulado em 10,74%. O orçamento 2022 prevê cerca de R$2 bilhões que seriam voltados para reajuste de servidores. Apesar das declarações de que o valor seria para reajuste de servidores da área de segurança pública federal, o texto do orçamento não especifica categorias que receberiam o montante.

A dirigente afirma que o tempo é curto, considerando o período eleitoral que veda negociações. “Não temos ilusões com o governo de Bolsonaro e Paulo Guedes, mas temos certeza de que o servidor e a servidora não aguenta mais pagar pela crise econômica deste governo”.

Eleandra garante que o objetivo do governo é acabar com o serviço público e privatizá-lo. “A nossa luta e organização pode impor a derrota dessa política nefasta. Além de lutarmos pela nossa reposição salarial, não descansaremos enquanto não derrotamos a PEC 32”.

Entre as atividades propostas, em nível nacional está uma atividade em frente ao Congresso Nacional no dia 2 de fevereiro que marca a reabertura do ano legislativo. Antes, em 20 de janeiro, a Condsef/Fenadsef realiza uma Plenária Nacional, que deverá ocorrer de maneira virtual, da maioria dos federais onde estará em pauta a realização de uma greve geral reivindicando reajuste para o conjunto do funcionalismo e não apenas algumas categorias como sinaliza Bolsonaro.

O calendário de atividades será divulgado em breve.

Com informações da Condsef/Fenadsef






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