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MGI confirma reunião da MNNP para dia 28 desse mês

Em pauta, a contraproposta de reajuste dos servidores entregue pela bancada sindical no último dia 31


MGI confirma reunião da MNNP para dia 28 desse mês
Foto: Imprensa Andes-SN

Condsef/Fenadsef

A Condsef/Fenadsef, que integra a bancada sindical na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), recebeu convocatória do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) que confirma a retomada das negociações com servidores federais no dia 28 desse mês. O Fonasefe, do qual a Condsef/Fenadsef faz parte, deve se reunir nessa sexta-feira, 9, para definir um calendário de mobilização e atividades em torno do retorno da MNNP. 

Em pauta deverá estar a contraproposta de reajuste apresentada pela bancada sindical, incluindo Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais, no último dia 31. Com assessoria da subseção do Dieese na Condsef/Fenadsef, a contraproposta considera as reposições e perdas salariais das categorias, sendo os percentuais construídos a partir de dois blocos distintos.

O primeiro bloco são das categorias que tiveram reajuste bianual (2016 e 2017) e o segundo que tiveram reajuste em quatro anos (2016, 2017, 2018 e 2019). Os 9% do reajuste emergencial concedidos em 2023 pelo governo Lula também estão no cálculo. A equiparação dos benefícios do Executivo com os dos outros poderes e revogação de todas as medidas e regramentos infraconstitucionais do desgoverno Bolsonaro também seguem sendo cobrados na MNNP.

Entre 2024 e 2026 os servidores do Bloco I teriam reajuste de 10,34%, enquanto os servidores do Bloco II teriam 7,06%. 

Em três anos a contraproposta considera:

Bloco I 
(Total 34,32%)

• Reajuste em 2024 – 10,34% 
• Reajuste em 2025 – 10,34% 
• Reajuste em 2026 – 10,34%

Bloco II 
(Total 22,71%)

• Reajuste em 2024 – 7,06%
• Reajuste em 2025 – 7,06% 
• Reajuste em 2026 – 7,06%

Ministra não descarta reajuste para 2024

Em entrevista recente ao Metrópoles, a ministra Esther Dweck não descartou a possibilidade de que governo conceda reajuste ao servidores federais em 2024. Dweck sinalizou que uma recomposição salarial ainda é possível a depender do comportamento da arrecadação.

A mobilização e a unidade dos servidores em torno dessas reivindicações seguem fundamentais. "Agora é luta para fazer com que o governo abra os cofres para o setor público e conceda reajuste ainda este ano", disse Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. 






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