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Luta por Ministério do Trabalho e derrota do 'Escola sem Partido' marcam terça

Trabalhadores do Brasil mostram que luta e resistência vão continuar dando o tom na defesa de direitos e garantia de liberdades da população


Luta por Ministério do Trabalho e derrota do 'Escola sem Partido' marcam terça
Fotos: Roberto Parizotti/CUT e Richard Silva/PCdoB na Câmara

Condsef/Fenadsef

Essa terça-feira, 11, foi marcada por dois importantes acontecimentos. Na Câmara dos Deputados foi derrotado o PL 7180/14, projeto conhecido como “Escola sem Partido”. Depois de quase três horas de obstrução e enfrentamento de parlamentares da oposição e resistência de entidades que representam a Educação, o projeto foi arquivo e não será votado mais esse ano. Em todo o Brasil, mobilizações em defesa do Ministério do Trabalho e contra extinção do órgão de mais de 80 anos levaram trabalhadores às ruas. Movimentos de luta e resistência devem continuar dando o tom na defesa de direitos e garantia de liberdades da população, pelo fortalecimento da democracia.

Em São Paulo a manifestação em defesa do Ministério do Trabalho aconteceu diante da sede da antiga DRT e reuniu representantes de todas as centrais sindicais, entre elas a CUT. Um “patrão” foi transportado em uma rede por escravos para denunciar favorecimento de empresários e o ataque a direitos dos trabalhadores. Os manifestantes empunharam cartazes ironizando a frase do presidente eleito Jair Bolsonro que disse que no Brasil é horrível ser patrão. Nos atos pelo Brasil servidores da base da Condsef/Fenadsef, entidade que representa os administrativos do MTE, também estiveram presentes. 

Para a Confederação será fundamental que a classe trabalhadora reforce seus instrumentos de luta. “Esse não será um período fácil, mas não é a primeira vez que enfrentamos desafios e juntos saberemos encará-los e avançar em nossas conquistas”, avalia Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. 

O secretário-geral da CUT, que também participou das atividades de hoje, destacou que sem o Ministério do Trabalho não há mais espaço de diálogo. "O que se avizinha para o próximo período é mais retirada de direito", acrescentou o dirigente, lamentando declaração de Bolsonaro de que é preciso optar entre emprego ou direito. "Trabalho sem direito é escravidão.", concluiu.
 
Com informações da CUT Nacional






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