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Luta dos servidores seguirá, pelo povo e contra todo o desmonte neoliberal

Condsef/Fenadsef aponta debate com a sociedade para denunciar a tentativa de desmonte em curso


Luta dos servidores seguirá, pelo povo e contra todo o desmonte neoliberal
Reprodução

Sintsep-GO

Insinuações de Paulo Guedes que condicionam reposição salarial a reforma administrativa faz parte do leque de falácias neoliberais do governo Bolsonaro. Condsef/Fenadsef aponta debate com a sociedade para denunciar a tentativa de desmonte em curso.

Diante de novas declarações infundadas sobre despesas públicas e austeridade fiscal por parte do ministro da economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, reforçou a necessidade da luta organizada pelo conjunto dos servidores públicos federais.

“Eles fazem esse sensacionalismo pra poder tentar botar uma pá de cal em cima de um pedido justo do funcionalismo”, opina Sérgio, em referência às declarações proferidas pelo ministro no último dia 9/6. Na ocasião, Guedes sinalizou, à revelia da Lei de Responsabilidade Fiscal, que o governo poderia prever a reposição de salários para o ano que vem. No entanto, pela fala do ministro, qualquer aumento ficaria condicionado a uma reforma administrativa.

“Para nós, é lamentável, mas nós conhecemos o passado de Bolsonaro e Paulo Guedes e não esperávamos nada de diferente. É importante que a população também saiba disso e entenda a gravidade do desmonte dos serviços públicos que o governo está comandando”, opina Sérgio.

A reforma administrativa sugerida pelo atual ministro envolveria uma série de ataques à estabilidade do serviço público, a ampliação de cargos comissionados e temporários em detrimento de concursos públicos, desestruturação das carreiras de Estado e outros desmontes de direitos adquiridos em décadas de luta. Em suma, a mudança traria para o interior dos serviços públicos a lógica neoliberal de precarização trabalhista, já em curso no setor privado nas últimas décadas. “Eles têm uma tese de estado zero para o povo, enquanto nosso movimento sindical tem uma tese de um estado forte, pujante e de políticas públicas”, compara o secretário-geral.

Com Condsef/Fenadsef






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