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Greve nos Bancos: Negociação aberta



Bancos cedem e chamam grevistas para acertar reajuste que ponha fim à paralisação

Luciano Pires

Bancos e bancários ensaiam uma aproximação estratégica para tentar colocar fim à greve que interrompe total ou parcialmente o funcionamento das agências em todo o país. Amanhã, pela primeira vez desde o início do movimento, na quinta-feira, as negociações serão retomadas. Em uma reunião em São Paulo, patrões e empregados vão discutir o que é possível avançar ou ceder para que a normalidade na rede seja restabelecida.

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prevê reajuste salarial de 4,5% e aumento na participação nos lucros e resultados (PLR). Recusada pela categoria, a oferta está congelada. Os bancários reivindicam ganho de 10% nos contracheques, aumento expressivo da PLR e dos pisos salariais atualmente praticados pelas empresas.

Na avaliação da Contraf, entidade que representa os trabalhadores do ramo financeiro, a retomada nas negociações é importante para que o impasse seja superado o quanto antes. Banco do Brasil e Caixa Econômica também anunciaram que farão reuniões em separado para tratar de questões específicas apresentadas pelos funcionários.

A greve dos bancários conta com adesões nos 26 estados e no Distrito Federal. A paralisação aumentou o movimento nas agências lotéricas e sobrecarregou a rede de autoatendimento. As instituições financeiras reforçaram o sistema de reposição de cédulas nos caixas eletrônicos. Os bancários que estão em greve advertem que pode faltar dinheiro em alguns centros urbanos.

Publicado em 30/09/2009






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