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Frente Parlamentar quer audiência pública para discutir recomposição salarial de servidor

Requerimento de audiência com ministro Ciro Nogueira segue sem resposta. Frente lembra que reivindicação dos servidores não se trata de aumento e sim um direito previsto. Ainda que demanda seja justa, pressão junto ao governo é fundamental


Frente Parlamentar quer audiência pública para discutir recomposição salarial de servidor
Saulo Cruz/Congresso Nacional e Pedro França/Agência Senado

Condsef/Fenadsef

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público protocolou, no último dia 29 de março, uma solicitação de audiência pública com o Ministro Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. O objetivo é tratar da recomposição salarial reivindicada pelos servidores públicos federais. Até agora o requerimento não foi respondido. 

"Tendo em vista a legislação eleitoral que limita o prazo para concessão de recomposição remuneratória é necessário que o tema seja debatido com a máxima urgência possível para conter a precarização e desmonte dos serviços públicos", diz o documento com pedido de audiência protocolado pela Frente. 

>> Confira aqui o requerimento

Pressão no governo é fundamental

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público lembra que a reivindicação dos servidores não se trata de aumento e sim um direito previsto. Mas, ainda que a demanda seja justa, a pressão junto ao governo é fundamental e necessária. 

Desde o final do ano passado a categoria vem se movimento e buscando reforçar as mobilizações em torno de uma recomposição salarial capaz de aplacar as perdas sofridas nos últimos anos. Só nos três anos de governo Bolsonaro as perdas acumuladas ultrapassam os 19,99%, pleito protocolado no Ministério da Economia ainda em janeiro pela maioria do setor.

Reforço em defesa da reposição salarial

Nessa sexta-feira, 8, entidades do Fonasefe, que representam o conjunto do funcionalismo, vão se reunir para definir novas ações em defesa de uma reposição salarial emergencial para a categoria. No sábado, 9, as entidades também devem reforçar a participação nos atos por "Bolsonaro nunca mais" que vão acontecer em todo o país. 

Não podemos mais suportar a falta de diálogo, conviver com o aumento da inflação, a falta de investimentos no setor público, o congelamento e o arrocho salarial imposto por esse governo. 

Em ano eleitoral não podemos nos deixar levar por mentiras e muito menos por promessas, ao invés daquilo que nos é de direito. Seguiremos firmes e em luta até sermos atendidos.






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