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Empregados da Ebserh lutam por valorização e reconhecimento efetivo da empresa

Ato reuniu representantes de diversas alas do hospital. Eles exigem valorização de suas carreiras por parte da Ebserh, e não aceitam as propostas absurdas da empresa que, em vez de reajuste, promovem redução salarial


Empregados da Ebserh lutam por valorização e reconhecimento efetivo da empresa
Foto: Sintsep-GO

Sintsep-GO

Em mais uma demonstração de mobilização em torno da manutenção de direitos já conquistados, trabalhadores da Ebserh realizaram, na manhã desta quinta-feira, 27/5, ato em frente ao novo Hospital das Clínicas, contra a tentativa da empresa em reduzir seus salários na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2021.

Os trabalhadores da Saúde aproveitaram a oportunidade não somente para desabafar a condição de extremo cansaço físico e emocional na qual se encontram, mas também explicitaram o descaso da empresa com as condições de trabalho oferecidas ao longo da pandemia. Máscaras, roupas e equipamentos comprados com recursos próprios (devido a processos alérgicos e dermatológicos desenvolvidos em função da rotina de trabalho e dos materiais utilizados durante a pandemia) que não são ressarcidos pela Ebserh, além do fornecimento de máscaras de qualidade inferior (TNT) foram algumas das denúncias feitas pelos profissionais.

Eles relataram ainda que, por mais que a sociedade os veja como “heróis” na pandemia, do ponto de vista prático, a empresa os trata como peças descartáveis. “A prova disso é a forma como querem modificar o cálculo de nossa insalubridade, tirando do vencimento base e passando para o salário-mínimo. Isso não vai dar nem pra comprar os remédios que passei a usar devido às dermatites e alergias que desenvolvi na pandemia, em função dos procedimentos, produtos e materiais utilizados”, questionou uma das funcionárias que trabalha na UTI.

Eles fizeram ainda um apelo aos demais colegas, conclamando a todos para a união e convergência de objetivos. “Mesmo que a empresa tente nos dividir, em vez de retirar aquilo que uma parte dos empregados possui, vamos lutar para estender isso a todos os setores”, afirmaram.

O Sintsep-GO, que representa os celetistas da Ebserh em Goiás, defende que o cálculo da insalubridade sobre o vencimento base seja estendido a todos os profissionais que atuam na empresa, e que a própria insalubridade seja também garantida aos administrativos que trabalham no hospital. “Aqui tudo é contaminado. Como você define que a área-fim receba a insalubridade e o administrativo, que trabalha lá, junto com ele, não receba? Isso é um absurdo”, afirmou a diretora de formação da entidade, Márcia Jorge. “Temos que lutar para ampliar direitos, e não para restringir”, complementou.

Ao término do ato, o vice-presidente do Sintsep-GO e diretor da Condsef/Fenadsef, Gilberto Jorge, revelou um importante encaminhamento da luta dos trabalhadores, que será discutido em assembleia virtual na segunda-feira, 31/5, às 17 horas, com presença das assessorias jurídicas do Sintsep-GO e da Condsef/Fenadsef. Antes, na sexta-feira, 28/5, as entidades nacionais avaliarão este encaminhamento em plenária, às 20 horas. “O informe foi compartilhado no grupo virtual da Ebserh e todos os companheiros já estão a par”, informou Gilberto.






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