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Em reunião com servidores do IBAMA e do ICMBio, diretores Sindiserf-RS abordam conjuntura

A luta pelo reajuste salarial emergencial linear e contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32 foram pauta do encontro


Em reunião com servidores do IBAMA e do ICMBio, diretores Sindiserf-RS abordam conjuntura
Foto: Renata Machado (Sindiserf/RS)

Sindiserf-RS

Diretores do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) se reuniram com os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na tarde de quinta-feira (18). A atividade serviu para recepcionar os novos servidores do IBAMA, que ingressaram no concurso de janeiro deste ano e foram empossados no último mês.

A secretária geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch deu as boas-vindas aos novos servidores e falou da mobilização pelo reajuste emergencial linear de 19,99%, além de destacar a necessidade de garantir a inclusão do funcionalismo no orçamento de 2023. “O cenário atual é de não negociação. O governo não negocia com os servidores”, salientou.

“Estamos num contexto muito crítico, o serviço público é o novo ativo mercado. A PEC 32, que diz ser uma reforma, vem com aquela falácia de acabar com privilégios, mas serve para desestruturar nossas carreiras. Como teremos paridade se não vamos ter carreiras?”, indagou.

Segundo a dirigente, garantir que a PEC 32 seja enterrada e lutar pelo reajuste, seja neste ano ou em 2023, são as principais pautas dos servidores. “Tudo depende da nossa mobilização.”

O secretário geral adjunto do Sindicato e servidor aposentado do IBAMA, José Mário Amaral Virué, afirmou que a realidade dos servidores não é e nunca foi fácil diante de governos autoritários. “Na época de Fernando Henrique Cardoso a categoria ficou oito anos sem reajuste, porém eles nos recebiam, sentavam na mesa conosco e diziam não. E esse atual governo não respeita as representações dos trabalhadores”, disse.

José Mário também salientou que o governo federal desmontou a estrutura do IBAMA, assim como do conjunto do serviço público. “O que é o ministério do Meio Ambiente hoje?”, questionou ele.

O assessor jurídico da entidade, Marcelo Garcia da Cunha acompanhou a reunião e destacou que os mais pobres são os que mais dependem do estado e do serviço público. “O estado brasileiro é prestacional”. De acordo com ele, a proposta de reforma administrativa é oposta à própria natureza do serviço público que é a centralidade humana.

Os servidores também esclareceram dúvidas sobre o Funpresp, periculosidade e insalubridade. Uma nova reunião deve ser marcada para dar continuidade ao debate com os servidores do órgão.






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