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Em mobilização, servidores do setor agrário e fundiário pedem reestruturação de carreiras

Segundo entidades sindicais, funcionários do Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Secretaria do Patrimônio da União amargam os piores salários da administração pública federal


Em mobilização, servidores do setor agrário e fundiário pedem reestruturação de carreiras
Divulgação/DR

Rede Brasil Atual

Servidores federais do setor agrário, fundiário, territorial e patrimonial se uniram nesta segunda-feira (29) em dia nacional de mobilização pela reestruturação de carreiras no Incra, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e na Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Entre eles, estão peritos agrários, engenheiros, técnicos e analistas de nível superior.

De acordo com lideranças das entidades representativas, esses servidores desempenham atividades estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país, como o ordenamento territorial, a reforma agrária, a regularização fundiária, a destinação de terras públicas, a garantia de direitos territoriais de povos e comunidades originárias e ainda na administração do patrimônio imobiliário da União.

Essas atividades, ressaltam, não têm impacto apenas na soberania do país enquanto território, mas também na segurança alimentar, no combate à ocupação e uso irregular do solo e também no enfrentamento às mudanças climáticas. “Constitui-se, portanto, parte essencial para o sucesso do projeto de país em curso”, afirmam, em trecho de nota enviada à redação.

Áreas estratégicas, carreiras preteridas

Entretanto, ressalvam, historicamente essas carreiras têm sido preteridas nas grandes negociações com o governo federal, chegando a amargar os piores salários do Executivo. Eles lembram que neste momento outras carreiras já vem sendo atendidas. Mas os recursos são limitados e mais uma vez as carreiras dessas áreas podem vir a ser novamente relegadas. E comprometer severamente essas políticas.

“No discurso de posse, o presidente Lula prometeu trabalhar para combater todas as desigualdades, inclusive entre as carreiras do Estado. Também vem dizendo que as políticas agrárias e a destinação dos imóveis da União para projetos de moradia e projetos sociais são prioridade de seu governo. É hora de provar se isso é real ou só discurso”, lembram as lideranças em outro trecho da nota.

Na última sexta-feira (26), a Confederação dos Servidores no Serviço Público Federal (Condsef) apresentou à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), as reivindicações estruturais dos servidores reunidas no Relatório do Grupo de Trabalho “Administração Pública e Diretrizes dos Planos de Carreira”. Confira clicando aqui

Assinam:

  • Associação Nacional dos Engenheiros do Incra (Anengi)
  • Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA)
  • Associação Nacional dos Servidores Públicos Federais Agrários (Cnasi-AN)
  • Confederação dos Servidores no Serviço Público Federal (Condsef)
  • Associação Nacional dos Servidores do SPU (Anasp)
  • Associação Brasileira de Analistas e Técnicos de Nível Superior (Abratens)
  • Sindicato Nacional dos Servidores dos Cargos Específicos do Poder Executivo Federal (Sinaeg) 
  • Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)





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