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Em dia de paralisação nacional, servidores da Funai cobram atendimento de pauta no MJ

Uma comissão foi recebida pelo secretário-executivo adjunto do ministério que disse não estar autorizado a assumir nenhum compromisso formal pelo governo. Categoria espera resposta oficial até essa sexta, quando uma nova assembleia deve acontecer


Em dia de paralisação nacional, servidores da Funai cobram atendimento de pauta no MJ
Foto: Cristiano Porfírio/Sindsep-DF

Condsef/Fenadsef

Servidores da Funai de todo o Brasil realizaram nessa quinta-feira, 23, um dia de paralisação nacional. Foram registrados atos em diversos estados incluindo Maranhão, Pará, na capital e em Altamira, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Ceará. Em Brasília as atividades se concentraram pela manhã em frente a sede da Funai. 

À tarde, os servidores foram para a frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública onde cobraram uma audiência para debater a pauta emergencial da categoria. Uma comissão foi recebida pelo secretário-executivo adjunto do ministério, Washington Leonardo Bonini que disse não estar autorizado a assumir nenhum compromisso formal pelo governo.

Os servidores solicitaram que uma resposta oficial a pauta fosse dada, se possível, até essa sexta, quando uma nova assembleia deve acontecer. Na pauta central está a cobrança por justiça para Bruno Pereira, servidor licenciado da Funai, e Dom Phillips, jornalista britânico, assassinados no último dia 5 no Vale do Javari, enquanto levavam provas de crimes ambientais na segunda maior terra indígena brasileiras. 

>> Confira vídeo e fotos dos atos pelo Brasil no Facebook da Condsef/Fenadsef

A saída imediata do presidente da Funai Marcelo Xavier e de sua equipe de ruralistas e militares é outro eixo central da pauta de reivindicações. A luta contra o chamado "Marco Temporal" junto aos movimentos sociais indígenas também está sendo intensificada. 

No final da tarde um ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu lideranças e representantes de diversas etnias dos povos originários que reforçam também o grito por justiça para Bruno e Dom. Servidores do Judiciário também protestavam em frente ao Supremo.






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