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Educação não é "barra de ouro" de troca: Servidores protestam em frente ao MEC

Sob denúncias de corrupção, Milton Ribeiro é o 4º ministro do MEC de Bolsonaro a deixar o cargo. Um governo onde a educação é tratada com descaso é um governo sem futuro


Educação não é
Foto: @scarlettrphoto/Sinasefe

Condsef/Fenadsef

O ato dessa terça-feira, 29, de nossa Jornada de Lutas ocorreu na porta do Ministério da Educação (MEC) às 11h. Houve protesto e manifestação com placas de vendedor de ouro, notas de dinheiro e barras de ouro fictícias fazendo alusão ao caso e cobrando avanço na apuração das denúncias sobre propinas cobradas por pastores para que municípios tivessem acesso à verba do FNDE. 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu para deixar o cargo após vir à tona um suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do ministério. Ribeiro é o 4º ministro do MEC de Bolsonaro a deixar o cargo.

A suspeita é de que foi criada uma estrutura paralela pelo ministro que era controlada por lobistas evangélicos. É preciso averiguar se o presidente da República obteve algum tipo de beneficiamento, financeiro ou político, do esquema. 

O Ministério da Educação virou um ambiente corrompido nesse atual governo. Para a Condsef/Fenadsef, um governo onde a educação é tratada como moeda de troca é um governo sem futuro. Não podemos e não vamos permitir esse descaso. 

Mais do que nunca, defender a educação e serviços públicos de qualidade é defender o Brasil.

Vigília pelos 19,99% emergencial continua

Paralelo ao ato em frente ao MEC, servidores continuam com a vigília diária e permanente em frente ao Ministério da Economia. 

A categoria segue cobrando do governo resposta e atendimento da pauta apresentada ainda em janeiro que cobra uma reposição salarial emergencial de 19,99% a todo funcionalismo público.

Em função da lei eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os prazos para concessão de reajuste são limitados. Se não houver avanço no orçamento 2022, servidores só poderão voltar a ter reajuste a partir de 2024. 

Só não virá a reposição se o governo não quiser! Nossa resistência, pressão e nossa luta é que vão ditar o tamanho de nossa vitória! 

Não podemos mais suportar a falta de diálogo, conviver com o aumento da inflação, a falta de investimentos no setor público, o congelamento e o arrocho salarial imposto por esse governo. Seguiremos firmes e em luta até sermos atendidos.






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