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Ebserh não pode usar liminar de 2021 para impedir greve que terá início nessa quarta, 21

Em despacho publicado nessa terça, ministra do TST analisou comunicados da greve apresentados e entendeu que paralisação de agora tem como "pano de fundo data-base distinta aquela objeto deste dissídio". Confira no comunicado da assessoria jurídica


Ebserh não pode usar liminar de 2021 para impedir greve que terá início nessa quarta, 21
Reprodução/DR

Condsef/Fenadsef

Com objetivo de impedir o início do que está sendo chamada de "maior greve da história da Ebserh", a direção da empresa apresentou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) um pedido utilizando liminar que foi concedida em uma greve de 2021. A ministra Delaíde Arantes, relatora do dissídio de greve no TST, decidiu que a greve que terá início nessa quarta-feira, 21 de setembro, não faz parte do objeto do dissídio em andamento no tribunal. 

A assessoria jurídica das entidades representativas dos empregados da Ebserh fez uma avaliação do despacho publicado nessa terça, 20, onde a ministra analisou comunicados da greve apresentados e entendeu que a paralisação de agora tem como "pano de fundo data-base distinta aquela objeto deste dissídio". O pedido da direção da Ebserh foi encaminhado para análise e decisão do presidente do TST. 

>> Confira aqui comunicado da assessoria jurídica sobre despacho da ministra do TST 

Greve terá início com grande adesão 

A Condsef/Fenadsef espera que a Justiça garanta o direito sagrado dos empregados da Ebserh à greve. Foram preenchidos todos os requisitos legais para assegurar o início da paralisação prevista a partir dessa quarta, 21. A greve terá início com grande adesão tendo sido aprovada por maioria absoluta em plenária nacional da categoria, referendada em assembleias dos empregados da empresa em todo o Brasil.

"Voltamos a repudiar o desrespeito da atual direção da Ebserh", destaca Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação. "Além de seguir desvalorizando quem trabalha arduamente para salvar vidas, a direção ainda induz os trabalhadores ao erro para que a categoria sequer consiga lutar por seus direitos", aponta. 

As entidades conclamam a participação de todos no movimento paredista que é visto como último recurso num processo de tentativa de negociações sem avanços. Em vídeo divulgado à categoria, representantes da Condsef/Fenadsef, CNTS, Fenam, Fenafar e FNE explicam porque esse é um momento crucial onde a participação de todos os empregados e empregadas da Ebserh será determinante na luta pela manutenção de direitos e busca por valorização e reconhecimento da categoria. 

Assista aqui:

Três anos e meio sem reajuste de salários, em nenhum das cláusulas econômicas e sem avanços no debate com a direção da empresa. Os empregados classificam como tempos sombrios onde no auge da pandemia a categoria sofreu ameaças de retirada de direitos. Com rotinas de trabalho extenuantes no lugar de reconhecimento os empregados receberam desprezo por parte da direção da empresa. 

Não abra mão do seu direito de lutar. Procure os representantes da categoria em seu local de trabalho e saiba como você pode fazer parte dessa luta por seus direitos. Juntos somos mais fortes. A situação é grave, por isso agora é greve. Esse é o momento. Essa é a palavra certa. 

NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA!

#VemPraGreve #ResolveACTJá #ForaRodrigo






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