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Diretora do Sindicato conta como foi receber o diagnóstico de câncer de mama

Campanha Outubro Rosa buscar conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção no combate à doença


Diretora do Sindicato conta como foi receber o diagnóstico de câncer de mama
Reprodução/Sindiserf-RS

Sindiserf-RS

Todos os anos, milhares de mulheres são diagnósticas com câncer de mama. Apenas em 2021, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, são estimados 66.280 novos casos. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

Umas das mulheres que passou por essa experiência foi a secretaria de Saúde do Trabalhador do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) e diretora da Condsef/Fenadsef, Rosemary Manozzo. Em 2017, durantes exames de rotina, ela recebeu a notícia de que tinha início de câncer e que deveria consultar um mastologista.


Rosemary Manozzo (Arquivo Pessoal)

“Recebi o seguinte diagnóstico do médico ‘não se preocupe, pois está no início e temos o tratamento’. Então, em março de 2018, comecei o tratamento com a cirurgia na mama para retirada do carcinoma. Após fui encaminhada ao oncologista que definiu a realização de 30 seções de radioterapia. Ia todos os dias no horário do almoço na Santa Casa para receber as rádios”, relatou a diretora que é servidora da A Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Rosemary foi bem avaliada pelo oncologista e liberada, mas segue com acompanhamento. Hoje, ela faz quimioterapia, ou seja, uso de medicamento via oral, por cinco anos. “Tenho pela frente ainda mais dois anos de tratamento, mas garanto que estou bem e feliz, pois a prevenção me salvou de uma doença que é muito grave e que causa muitas mortes em nosso país”, garante.

De acordo com ela, o fato de trabalhar na área de saúde, principalmente na área de prevenção e saber que a prevenção é fundamental e muito importante para a saúde a deixou bastante tranquila para lidar com o diagnóstico. “Meu caso foi simples, descobrimos cedo, só precisei ficar em licença após a cirurgia, depois para o tratamento de radioterapia fui trabalhar todos os dias. O que quero relatar aqui é a importância da ciência e dos profissionais de saúde, que graças a eles meu problema não foi tão sério ou sofrido”, ressalta Rosemary.

A importância da campanha Outubro Rosa para a prevenção da doença é outro destaque que a servidora faz pois se a pessoa descobre cedo tem cura. “O que é preciso é o Ministério da Saúde investir mais nessas campanhas. Toda campanha de prevenção salva vidas.” Segundo ela, os sindicatos podem ajudar divulgando sobre a importância da prevenção e isso pode ocorrer através das redes sociais, site do sindicato e boletins informativos.

Para as mulheres que estão passando por essa experiência, Rosemary afirma que é preciso ter fé e acreditar na ciência e na prevenção. “Devemos enfrentar com sabedoria, pois existe o tratamento e os profissionais de saúde, quer seja, ginecologista, mastologista, oncologista, operador de máquina de rádio, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, enfim todos que estão ali para nos ajudar a enfrentar e doença, não desistir do tratamento e no final vibrar quando conseguimos vencer.”

Como todos os anos, o Sindiserf/RS apoia e incentiva a campanha Outubro Rosa. A entidade acredita que a prevenção é o melhor remédio, por isso defende o auto-exame e a procura do médico sempre que houver desconfiança de algo estranho nas mamas.






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