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Dica cultural de sexta: Macunaíma

Um dos romances mais importantes do modernismo


Dica cultural de sexta: Macunaíma
Reprodução/DR

Sindiserf-RS

A dica cultural desta sexta-feira (14) é o livro Macunaíma. Publicado em 1928, Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é considerado a obra-prima de Mário de Andrade.  Um dos romances mais importantes do modernismo brasileiro, defende uma valorização da cultura nacional.

A obra se divide em 17 capítulos mais um epílogo e é de difícil classificação no sistema dos gêneros literários. Se tornou um clássico da literatura brasileira por ser experimento linguístico e literário extraordinariamente original. Mário de Andrade utiliza, nesta obra, provérbios do povo brasileiro e faz uma crítica à língua culta tão valorizada no Brasil ao aproximar a língua escrita do modo de falar.

O livro conta a história de um personagem preguiçoso e sensual. Índio, negro e branco ao mesmo tempo, Macunaíma é o símbolo de um povo em formação. Ele nasce negro, em uma aldeia indígena. Já na infância, manifesta sua principal característica: a preguiça, e desde tenra idade sofre uma pulsão sensual que não conhece limites. Sua saga envolve a busca pela muiraquitã, um amuleto de pedra, que o leva a São Paulo, onde, após banhar-se em águas encantadas, se torna branco, louro e de olhos azuis.

Em 1969, Macunaíma foi parar nas telas de cinema, na comédia dirigida por Joaquim Pedro de Andrade. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Recorrentemente, a obra é leitura obrigatória para o vestibular em diversas universidades pelo Brasil. Na última semana, Macunaíma foi assunto nos noticiários ao integrar a lista de livros censurados, que deveriam ser proibidos nas escolas, pela Secretaria Estadual de Rondônia.

Fonte: Sindiserf/RS com informações da Wikipédia, Folha Cultural e Cultura Genial






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