Sindiserf-RS
A dica cultural desta sexta-feira (10) é a pintora mexicana Frida Kahlo. Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón nasceu em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México. Com uma vida marcada por paixões, dor, sofrimento e perseverança, se tornou ícone para mulheres de todo o mundo.
Filha e neta de fotógrafos, ainda criança se interessou pelas artes. Também na infância, Frida teve poliomielite, doença que a deixou com sequelas em uma das pernas e por isso, na vida adulta passou a usar as famosas saias longas e coloridas.
O primeiro quadro foi o Autorretrato em vestido de veludo, de 1926. Frida retratava sua vida em suas telas sempre com cores fortes e traços marcantes, características únicas das obras de Kahlo. Ao longo de sua carreira, Frida trouxe para as artes algo que até então não era abordado: as questões íntimas femininas como abortos, partos e feminicídio foram alguns dos assuntos presentes em suas obras.
Um marco na vida e na arte de Frida foi a acidente que sofreu aos 18 anos. Quando um caminhão bateu no bonde em que ela estava e uma barra de ferro atravessou seu corpo, deixando Frida de cama por um longe tempo. Com o corpo imóvel e totalmente engessado, passando por mais de 30 cirurgias para minimizar os danos causados pelo ferimento, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos. Também por conta desse acidente, ela nunca conseguiu realizar o sonho de ser mãe.
Frida foi casada com o muralista mexicano Diego Rivera. Eles se conheceram quando a jovem decidiu mostrar suas pinturas ao já famoso pintor. Casaram-se quando ela tinha 21 anos e ele, 41 e se tornaram parceiros não só afetivamente, mas também na política, já que os dois integravam o Partido Comunista Mexicano.
Apesar da paixão entre os artistas, Rivera foi infiel durante todo o seu casamento, inclusive envolvendo-se com a irmã de Frida, Cristina, com quem teve vários filhos. Com as traições constantes, Frida também passou a sair com outros homens e mulheres. A pintora mexicana teve relacionamentos com diversos nomes das artes e política, sendo um dos mais famosos o caso com Leon Trotsky. Ele foi hóspede de Frida, juntamente com sua mulher, por cerca de dois anos.
Além de inúmeros problemas de saúde, Frida também abusava do álcool. No ano de 1953, seu estado de saúde piorou e seus pés foram amputados. A situação eternizou uma de suas mais famosas frases e que, para muitos, representa toda a vida de Frida: “Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?”.
Frida morreu em 13 de julho de 1954, no México, por embolia pulmonar. E sua memória está presente em inúmeros livros, filme e outras obras, além de estar viva no imaginário popular. A casa em que cresceu e viveu a maior parte de sua vida, a chamada “Casa Azul”, foi transformada no Museu Frida Kahlo em 1958.
Sindiserf/RS com informações da Wikipédia e Brasil Escola