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Dica cultural de sexta: Emicida: AmarElo - É Tudo pra Ontem

Alvo de boas críticas, muitos consideram o documentário impecável em todos os sentidos


Dica cultural de sexta: Emicida: AmarElo - É Tudo pra Ontem
Reprodução/DR

Sindiserf-RS

A dica cultural desta sexta-feira (18) é o filme Emicida: AmarElo – É Tudo pra Ontem. Disponível na Netflix desde o último dia 8, a obra tem 89 minutos de duração e mostra a gravação do show que o rapper fez em novembro de 2019, no Theatro Municipal de São Paulo, com historiografia da negritude brasileira, reparação histórica, análise sociológica, autobiografia e, eventualmente, no meio disso tudo, um registro de making-of.

Alvo de boas críticas, muitos consideram o documentário impecável em todos os sentidos: o tema não apenas é pertinente, como é trabalhado com maestria pelo roteiro, que conecta todos os pontos como um enorme mapa mental, com clareza e utilizando uma linguagem acessível para transmitir uma forte mensagem que clama a urgência do fim do preconceito para ontem.

AmarElo – É tudo pra ontem cita importantes personalidades negras que contribuíram para o cenário musical brasileiro, como a passagem do sambista e humorista Mussum, ícone da TV brasileira, no grupo “Originais do Samba”. O documentário faz a devida reverência ao samba – bem lembrando como os pioneiros foram discriminados nos primórdios de sua manifestação e sofreram com a lei da “vadiagem”.

Outro êxito do documentário está em revelar (ou apenas citar) o apelo político da trajetória de nomes históricos dentre os artistas negros do século XX, a exemplo da atriz Ruth de Souza (1921-2019) e do cantor Wilson Simonal (1938-2000).

O filme é encerrado com a repetição em coro da frase “tudo que nóiz tem é nóiz”, conectando todos os elos que o documentário propõe.

Assista o trailer: 

Com informações do Omelete e CanalTech






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