Condsef/Fenadsef

Com a reforma da Previdência quase indo para votação em 2o turno no Senado, a reforma administrativa ganhou destaque essa semana com várias declarações da equipe do governo. Teve de tudo. Polêmica sobre estabilidade, servidores sendo mais uma vez apontados pela mídia como "privilegiados". Uma recomendação do Banco Mundial para baixar salários e o ministro Paulo Guedes dizendo que servidores tiveram tanto aumento que estaria na hora de dar uma descansadinha.  

No Executivo a maioria dos servidores está há dois anos já sem qualquer reajuste, nem reposição de inflação. E teve notícia sobre deflação comemorada por alguns. Mas especialistas alertam, esse é um indicativo forte de desacelaração na economia e piora da crise. E na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2019 Bolsonaro disse: não tem plano B.

A semana também foi marcada por atividades. A Condsef participou do 13o Concut que elegeu Sérgio Nobre o novo presidente da maior central da classe trabalhadora no País. A Condsef apresentou uma agenda propositiva de reação dos servidores ao cenário atual. Tem ato agendado já esse mês. 

Ainda essa semana, o assessor jurídico da Condsef, José Luiz Wagner, promoveu  sustentação oral no Supremo Tribunal Federal de ação em que se discute incidência de prazo decadencial para a Administração anular seus atos que sejam considerados inconstitucionais.

A entidade também participou de seminário sobre reforma da Previdência que contou com a presença do ex-ministro da Previdência, Ricardo Berzoini. O ex-ministro resumiu a reforma como um desastre. 

Muita coisa, né? Vem com a gente. Esse é o episódio 28 do Conversa Pública.

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