Home > Notícias > Confira como foi o Dia Nacional de Luta por serviços públicos nos estados

Confira como foi o Dia Nacional de Luta por serviços públicos nos estados

Em todo Brasil, filiadas à Condsef/Fenadsef se uniram a várias outras entidades e centrais sindicais em atividades para cobrar o fim dos ataques a servidores e lutar por serviços de qualidade para o Brasil. O movimento #ForaBolsonaro foi destaque


Confira como foi o Dia Nacional de Luta por serviços públicos nos estados
Foto: Reprodução/Sindsep-MA

Condsef/Fenadsef

A quarta-feira, 27, foi marcada por um Dia Nacional de Lutas que reuniu servidores públicos em todo o Brasil para protestar contra os ataques que a categoria vem sofrendo, defender os serviços públicos e a proteção de profissionais que atuam na linha de frente do combate à pandemia. O movimento #ForaBolsonaro foi destaque. Em diversos estados houve manifestações simbólicas para evitar aglomerações e seguir as recomendações de autoridades sanitárias pelo isolamento social em meio a pandemia. Em Brasília, mais de 8 mil assinaturas contra a retirada de direitos dos empregados públicos da Saúde foram entregues à empresa que gerencia os Hospitais Universitários do País. Um ato em frente a sede da Ebserh respeitou o distanciamento social e clamou respeito aos serviços públicos.

Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Pará, Amapá, Rondônia, Rio Grande do Sul e Pernambuco também promoveram ações ao longo do dia. Alguns estados onde a recomendação para isolamento social está mais rígida optaram por mobilizar a categoria nas redes sociais. Em Minas Gerais, o Sindsep-MG, em parceria com a Rádio Autêntica Favela FM, fez a dação de cestas básicas com produtos adquiridos na Ceasaminias. A doação aconteceu no Aglomerado da Serra, maior favela do estado, localizada em Belo Horizonte. O Aglomerado é formado por oito vilas onde moram quase 40 mil pessoas.

Distribuição de cestas básicas marcou Dia de Luta em Minas Gerais (Foto: Sindsep-MG)

Repúdio a Paulo Guedes

Outro alvo de protestos dos atos de hoje foi o ministro da Economia, Paulo Guedes. Conhecido por suas falas agressivas contra servidores públicos, a última veio à tona na divulgação de vídeo de reunião ministerial, autorizada pelo ministro do STF, Celso de Mello. "Já botamos a granada no bolso do inimigo: dois anos de congelamento de salário", disse Guedes ao mencionar o PLP 39/20 de auxílio a estados e municípios onde o governo impôs ao Congresso o congelamento salarial e de direitos como anuênios, quinquênios, progressões e outros de milhões de servidores públicos federais, estaduais e municipais. A Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos por vinte anos, já vem penalizando o setor e a maioria dos servidores do Executivo amarga mais de três anos sem qualquer reposição salarial. 

Contra os ataques sistemáticos que servidores públicos vem sofrendo, a Condsef/Fenadsef entrou com uma ação civil pública contra a União por assédio moral coletivo.  Na ação a entidade pede reparação de danos e lista pelo menos onze fatos que contaram com ampla divulgação em meios de comunicação que comprovam a prática do governo Bolsonaro em insultar e desabonar servidores públicos. A violação de direitos fundamentais e sociais frente as condutas do governo Bolsonaro e seus integrantes foi destacada. "Os servidores públicos federais são tratados como promotores de “balbúrdia”, “idiotas úteis”, “massa de manobra”, “parasitas”, entre outras adjetivações", aponta a peça.

Confira registro dos atos em nossa página no Facebook:






NOSSOS

PARCEIROS