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Caos nos mercados e incompetência do governo devem recolocar Brasil em recessão

Há um nervosismo crescente na cúpula do governo. A incompetência da dupla Bolsonaro-Guedes e a crise global colocam o país à beira da recessão. Analistas já falam em retração do PIB no primeiro trimestre


Caos nos mercados e incompetência do governo devem recolocar Brasil em recessão
Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes (Foto: Reuters)

Brasil 247

Interlocutores do presidente do BC, Roberto Campos Neto, relatam que ele está inquieto como nunca, sentindo-se encurralado entre o dilema da necessidade de cortar juros e de intervir no mercado para conter a forte alta do dólar. O nervosismo de Neto, registrado pelas  jornalistas Denise Rothenburg e Rosana Hessel no Correio Braziliense. A tensão atinge boa parte da cúpula do governo. 

“O prometido investimento não veio em larga escala, como previa o governo assim que assumiu. Ao contrário, está deixando o Brasil. O encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, neste final de semana, é visto com esperança para tentar segurar os números e animar o mercado por aqui. Até aqui, esse céu de brigadeiro não veio”, escrevem as jornalistas.

As estimativas de crescimento da economia neste ano continuam sendo revisadas para baixo e alguns analistas já começam a falar em retração do PIB do primeiro trimestre. O maior banco privado do país, o Itaú Unibanco, por exemplo, reduziu de 2,2% para 1,8% a expectativa de crescimento da economia em 2019 e elevou as apostas para novos cortes na taxa de juros básica, a Selic, para 3,75% até o fim do ano, como forma de o Banco Central dar mais estímulo à economia.

Segundo as jornalistas, analistas estrangeiros têm feito projeções “piores do que as do Itaú para o Brasil, com alta de 1,3% neste ano, como é o caso da britânica Capital Economics”. A agência inglesa prevê uma desaceleração da China, onde o foco do coronavírus começou, de 5% para 2%. “Se essa projeção se confirmar, será um baque e tanto na economia global. A expectativa é de que, nesta semana, as novas projeções já falem sobre uma recessão”.






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