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Cancela a Reforma vai às ruas no 18 de agosto em Macapá

Evento reuniu estudantes, professores, trabalhadores e sindicalistas em ato que iniciou na praça da bandeira pedindo o cancelamento da PEC-32 e vacina para todos


Cancela a Reforma vai às ruas no 18 de agosto em Macapá
Foto: Sindsep-AP

Sindsep-AP

Nesta quarta-feira, 18 de agosto, o Amapá aderiu a manifestação nacional dos Servidores Públicos em todo o país. O evento foi organizado pelas centrais sindicais e contou com o apoio de sindicatos, entidades e movimentos sociais. A concentração aconteceu, às 16 horas, na praça da bandeira. Trabalhadores do serviço público como setor administrativo, educação e saúde, ao lado de sindicalistas e estudantes participaram do ato.

A programação incluiu homenagem aos servidores públicos vítimas da covid-19, manifestação cultural, com a participação de todos em um grande jogral pedindo o cancelamento da PEC-32, em seguida caminharam pelas ruas do centro de Macapá mobilizando todo a sociedade.  

O grande chamado foi contra o desmonte do serviço público pela política neoliberal de Bolsonaro que quer a toque de caixa aprovar a reforma administrativa, por meio da PEC-32, privatização dos bancos e correios. Além do alerta dos professores do Amapá, que só pretendem voltar a sala as aulas, quando alunos e trabalhadores da educação estiverem todos vacinados.

“Não vamos mudar nosso posicionamento só vamos voltar à sala de aula quando todos os profissionais de educação e alunos estiverem imunizados, por enquanto continuamos com o ensino remoto”, afirmou Kátia Cilene de Mendonça, presidente do Sinsepeap.

A presidenta ainda se manifestou contra o termo de compromisso (TC) que o estado está enviando aos pais de alunos e que está sendo entregue por diretores e secretários escolares. “Não nos responsabilizamos pelas aulas presenciais sem imunização, isso é dever do Estado, imunizar a população. Não queremos que alunos e trabalhadores da educação corram risco de contaminação pela covid-19, disse a presidenta do Sinsepeap.

No mesmo sentido os manifestantes ainda informaram a população quanto ao descaso do governo do Amapá com a saúde no estado.

Para o sindicalista, Franco Aiezza, do SindSaúde a população precisa fiscalizar as verbas que chegam ao estado para o combate ao covid-19 porque nem a coleta de lixo está sendo feita nos hospitais da capital. “Juntos temos que fazer uma força tarefa e fiscalizar o governo do Estado, porque a saúde só está bem na propaganda do governo, na prática é outra situação”, alertou o sindicalista.

Durante a manifestação o presidente da CUT/AP, Errolflynn Paixão lembro a luta travada pelos trabalhadores contra a reforma administrativa. “Não descansaremos nenhum momento e continuamos mobilizando a bancada dos deputados e senadores do Amapá Para votarem contra a PEC-32, que é nociva para os trabalhadores e vai acabar com o serviço público”, disse o presidente da CUT/AP.

O evento encerrou as 18 horas na praça Veiga Cabral, onde o sindicato dos Servidores públicos Federais Civis no Estado do Amapá – Sindsep/AP serviu um sopão aos manifestantes e populares.






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