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Brasil é um país assombrado por riscos graças a Bolsonaro e Guedes

Depois de passar a reforma da Previdência e prejudicar o acesso ao direito à aposentadoria de milhões de brasileiros, agora o governo tem como alvo os serviços públicos garantidos à população pela Constituição


Brasil é um país assombrado por riscos graças a Bolsonaro e Guedes
Reprodução/Sindsep-PE

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A incompetência da dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes para solucionar os problemas econômicos do Brasil fica mais evidente a cada dia. A confusão do governo para implantar um programa de renda básica é um exemplo dessa incompetência. Já se falou em dar calote nos precatórios, tirar recursos da educação básica, acabar com o desconto de 20% do Imposto de Renda na declaração simplificada e diminuir o acesso dos trabalhadores ao abono salarial. Todas iniciativas que sacrificam os brasileiros que mais precisam, livrando, como acontece desde o início deste governo, a casta privilegiada dos ricos de qualquer ônus.

Outro exemplo da incompetência da dupla, que insiste em dar continuidade à implantação de uma política ultraliberal no Brasil, diz respeito à redução do auxílio emergencial pela metade. O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de divulgar a informação de que o Brasil deve registrar uma queda do seu Produto Interno Bruto (PIB) de 5,8% neste ano e de que a dívida pública bruta ficará próxima a 100% do PIB.  Existe uma previsão de uma pequena recuperação em 2021 com um crescimento do PIB em 3,2%. Uma situação que, segundo o próprio FMI, classifica o Brasil como um país assombrado por riscos. 

Mas a situação só não está pior por causa dos R$ 600 reais concedido a milhares de brasileiros por decisão dos deputados e senadores do Congresso Nacional. Antes da concessão do auxílio, o prognóstico era de queda de 9,1% do PIB. Em seu relatório, o FMI elogiou a iniciativa do Congresso. Uma “resposta enérgica (…) evitou uma recessão mais profunda, estabilizou os mercados financeiros e amorteceu os efeitos da pandemia nos mais pobres e vulneráveis.”

“Enquanto economistas liberais, em todo o mundo, estão revendo suas crenças e destacando a importância do Estado investir em políticas sociais, o governo Bolsonaro trilha o caminho contrário. Até mesmo os técnicos do FMI, instituição que sempre errou ao valorizar mais o controle fiscal que os investimentos em políticas sociais, estão defendendo mais aporte econômico para minimizarmos essa crise”, comentou o coordenador geral do Sindsep, José Carlos de Oliveira.    

Os técnicos do FMI recomendaram que se as condições sanitárias, econômicas e sociais piorarem mais do que o previsto, o governo brasileiro deve se preparar para aportar mais apoio econômico. 

Mas com a decisão de Bolsonaro em reduzir o auxílio emergencial para apenas R$ 300 reais espera-se que a recuperação do consumo seja apenas moderada ao final do segundo semestre de 2020, o que irá impactar negativamente na economia. Enquanto isso, a taxa de desemprego no Brasil segue em alta. No trimestre entre maio e julho, ela foi de 13,8%.

Reforma Administrativa

O desmonte dos serviços públicos brasileiros e o esvaziamento de suas políticas, com o objetivo de promover uma onda de privatizações no país e reduzir a participação do Estado na economia, vai na contramão do que vem sendo praticado em todo o mundo. E é justamente esse o maior objetivo da proposta de reforma Administrativa.  

Depois de passar a reforma da Previdência e prejudicar o acesso ao direito à aposentadoria de milhões de brasileiros, agora o governo tem como alvo os serviços públicos garantidos à população pela Constituição, como educação, saúde, assistência social, moradia, saneamento e segurança. 

A ideia é privatizar esses serviços, que hoje são uma obrigação do Estado, para que os empresários tenham altos lucros. E a forma que encontraram para viabilizar isso foi reduzir os investimentos no setor, por meio da PEC do Teto dos Gastos, e, agora, promover o desmonte com o Fim do Regime Jurídico Único (RGU) e de diversos direitos dos servidores, que irá prejudicar diretamente à população. Mas para ganhar o apoio dos brasileiros, o governo tem espalhado mentiras nos meios de comunicação e redes sociais. 

Mentiras X Verdades

O Sindsep-PE é um dos integrantes da campanha da Condsef/Fenadsef sobre as verdades e mentiras a respeito do serviço público e dos servidores. A campanha está sendo divulgada no Facebook (Sindsep-PE) e Instagram (Sindsep-pe). O objetivo é esclarecer a população sobre as inverdades que vêm sendo propagadas pelo Governo Bolsonaro.






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