Sintsep-PA
Confira abaixo o texto sobre Balanço do movimento e campanha salarial aprovado pela maioria dos delegados presentes:
1. Os ataques do governo Temer a classe trabalhadora e aos SPF’s em particular não são respondidos pela direção majoritária da CONDSEF, hoje comandada pelo PT e setores Lulistas. Sendo nossa confederação ponta de lança do desmonte das greves gerais do dia 30 de junho e 05 de dezembro, bem como o maior empecilho para que ocorra uma greve unificada dos Servidores Federais no âmbito do FONASEFE (Fórum dos Federais), para defender as pautas dos (intoxicados, anistiados, aposentados, planos de carreiras, reajuste salarial, concursos públicos, fim das terceirizações, reestruturação física dos órgãos públicos etc).
2. Depois de um acordo rebaixado bianual, mesmo com uma poderosa greve em 2015, a direção majoritária da Condsef não encaminhou a campanha salarial de 2017, o que resultou uma perda para a categoria: entrar 2018 sem qualquer perspectiva de reajuste. Além disso, não encaminhou a greve geral aprovada plenária nacional de setembro de 2017, deixando os trabalhadores da base da Fasubra isolados numa greve contra os ataques de Temer. De 2016 a 2018, o eixo principal da Condsef foi a defesa do governo petista, da ex-presidente Dilma e o condenado ex-presidente Lula, priorizando os atos como o do dia 24/01 em Porto Alegre.
3. Tem disposição de luta das bases, nas mobilizações para a GREVE GERAL pudemos perceber, devemos apostar em organizar essas lutas com uma greve unificada exigindo da Confederação que dê continuidade à luta contra o governo Temer e que a reforma da previdência e a campanha salarial 2018 seja prioridades com índice unificado de 25,6%, contra o Decreto que extingue cargos, por paridade entre ativos e aposentados, em defesa dos intoxicados e as bandeiras de nossa categoria, e que arme nossa categoria contra o desmonte dos serviços públicos. É preciso que a base se manifeste contra esse absurdo e recoloque nossa Confederação no caminho da mobilização em defesa de nosso reajuste e de nossos direitos, com deliberações permanentes das assembleias de base, respeitadas pela direção.
4. No que tange a direção de nossa federação que, mesmo com todas as manobras da burocracia sindical instalada na confederação, foi possível formar um bloco de oposição e ter uma votação expressiva na chapa anticutista no ultimo congresso. Mas infelizmente essa oportunidade foi desaproveitada pelos companheiros dos sindicatos do RN e SP que se colocaram por fora da confederação e cuja principal proposta é criar uma nova entidade. Passada entre os dedos a oportunidade histórica de reconstruir um forte bloco de oposição no interior da Condsef, hoje somos contra a política definida pelos companheiros do RN e de SP (Mais/PSTU) que pensam o Muda Condsef como um meio de criar uma nova entidade de sindicatos de servidores federais, movimento meramente superestrutural e que aprofunda o divisionismo que destrói a organização da classe trabalhadora.
Por isso definimos:
1 – Defender a campanha salarial com uma greve unificada dos SPFs!
2 – Manter a unidade já votada no FONASEFE e FONACATE com as pautas da campanha salarial e exigir dos demais sindicatos, federações e centrais sindicais que se joguem para construir essa luta unificada.
3 - Que a reforma da previdência e a campanha salarial 2018 seja prioridades. Que a Condsef efetivamente lute contra o governo Temer e o ajuste fiscal, bandeiras, na prática, secundarizadas pela direção da Condsef.
4 – Manifestamos nossa disposição de continuar a luta junto aos companheiros que reivindicam o muda Condsef, não para criar nova entidade, mas com o propósito comum de ter como prioridade para 2018, utilizando os fóruns do movimento para articular os sindicatos de oposição.
5 – Propor reuniões dos que constroem a oposição (Muda Condsef) por Skype, a fim de articular nossas ações no movimento.