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Atos contra assassinato de homem negro no Carrefour se espalham pelo país

Manifestantes gritavam "eu não consigo respirar" e "Carrefour assassino"; lojas do supermercado foram ocupadas em várias cidades


Atos contra assassinato de homem negro no Carrefour se espalham pelo país
Foto Reprodução/YouTube

Revista Fórum

Uma onda de protestos contra o assassinato de João Alberto Silveira, 40 anos, espancado até a morte por dois seguranças do Carrefour de Porto Alegre, se espalharam pelo país nesta sexta-feira (20).

Boa parte dos protestos foi feita em frente a lojas do próprio Carrefour. O mais emblemático foi o realizado na porta do supermercado onde João Alberto foi morto, no bairro Passo da Areia. A loja ficou fechada, mas não impediu que os manifestantes realizassem o protesto.

Em Brasília, a manifestação começou na porta de uma loja da rede francesa, com alguns dos manifestantes deitados no chão como se estivessem mortos. Um deles segurava um cartaz em que se lia: “Não faça compras no Carrefour. Você pode morrer”.

Os manifestantes entraram na loja falando “eu não consigo respirar”, frase que Alberto gritou quando era imobilizado. Passando pelos corredores, também entoaram “vidas negras importam” e “justiça para Beto”.

No Rio de Janeiro, os manifestantes entraram na loja do Carrefour da Barra da Tijuca, bairro nobre da cidade onde fica a casa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Também pediam “justiça para Beto” e convenciam os clientes a deixarem o local. Ainda pediram, em coro, que a liberasse os funcionários.

O protesto em Belo Horizonte seguiu por ruas da capital mineira. De máscaras, os manifestantes seguiam com certo afastamento uns dos outros e gritavam “Carrefour racista”. Cartazes com a imagem da vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada em março de 2018, eram vistos na marcha.

Em São Paulo, a concentração do protesto foi no Masp, na avenida Paulista. Com faixas e cartazes, os manifestantes também pediam justiça por Beto.






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