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Ataques a profissionais do Ibama e Chico Mendes não podem ser naturalizados

Em meio a declarações polêmicas do candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, que classifica órgão de defesa do Meio Ambiente como "xiita", atentado a equipes de servidores foram registrados em Rondônia e no Pará


Ataques a profissionais do Ibama e Chico Mendes não podem ser naturalizados
Foto: Ibama Divulgação / DR

Condsef

A Condsef/Fenadsef repudia os ataques registrados a equipes do Ibama e Chico Mendes. Os casos aconteceram entre sexta-feira, 19, e sábado, 20. Um a 338 km de Porto Velho, capital de Rondônia, enquanto outro foi registrado no município de Trairão, no estado do Pará. Representando 80% dos servidores do Executivo Federal, incluindo servidores da Area Ambiental, a Condsef/Fenadsef aponta preocupação para escalada do discurso de ódio que tem provocado aumento da violência e registro de casos de intolerância em todo o País.

Os registros são feitos em meio a declarações polêmcias que o candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro, tem dado. Declarações de que serviço público é uma "fábrica de marajás" e seria dos servidores o problema da previdência, que Ibama e ICMbio seriam "xiitas” geraram desconforto e provocaram reações

Para a entidade, é preciso promover e intensificar a reflexão sobre o que os projetos que se propõem a governar o Brasil pelos próximos quatro anos defendem como modelo de Estado. "Não podemos tolerar que ataques como esse se naturalizem enquanto profissionais estavam em pleno exercício de suas funções em operação de combate ao desmatamento ilegal", pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação.

A entidade está atenta e pronta a seguir defendendo a valorização dos serviços públicos e dos servidores. Nessa quarta, 24, a Condsef/Fenadsef e suas filiadas participam de um dia nacional de lutas para promover debates e o diálogo para que ações dessa natureza não se propaguem. O desenvolvimento do Brasil passa pelo investimento no setor público e em áreas essenciais. A população que paga impostos tem direito constitucional de acesso a esses serviços.






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