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ACT da Ebserh vai ao TST pela 7a vez

A Condsef/Fenadsef lamenta que em meio a pandemia de Covid-19 a empresa queira impor a retirada de direitos dos empregados da Ebserh que estão superando limites no trabalho contra a doença que ameaça a vida de brasileiros e brasileiras


ACT da Ebserh vai ao TST pela 7a vez
Reprodução/TST

Condsef/Fenadsef

Nessa quinta-feira, 4, a Condsef/Fenadsef participou da primeira reunião de mediação convocada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019-2020 dos empregados da Ebserh. É a sétima vez que o tribunal irá promover a mediação do acordo por impasses no processo de negociação entre empregados e a empresa.

A Condsef/Fenadsef lamenta que em meio a pandemia de Covid-19 a empresa queira impor a retirada de direitos dos empregados da Ebserh que estão superando limites no trabalho contra a doença que ameaça a vida de brasileiros e brasileiras.

Reajuste zero e redução de salário

Além de impor reajuste zero nas cláusulas economômicas, a Ebserh quer mudar a aplicação da regra para o grau de insalubridade dos empregados, o que pode reduzir salários em até 27%. "É uma situação inaceitável", pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. 

As entidades que representam os empregados devem apresentar formalmente ao TST até quarta, 10, pontos e atas das onze reuniões realizadas com a Ebserh durante o período de negociações desse ACT. Foi registrado ainda que a Ebserh não acatou a maioria dos pontos da pauta protocolada no final de dezembro de 2019. De um conjunto de 65 cláusulas apresentadas pela categoria a empresa manteve rejeição a 52. 

A Confederação vai convocar uma reunião para a próxima semana onde a categoria deverá debater a construção de um processo de mobilização que se contraponha a imposição da empresa em retirar direitos. "O reconhecimento da sociedade é importante para os empregados, mas não é o mesmo que a empresa quer dar", ponderou Sérgio. 

Condsef/Fenadsef, FNE, CNTS, Fenafar, Fenam e Comissão dos Empregados seguem atentos aos próximos passos do processo de negociações. A participação de todos é fundamental para assegurar que retrocessos não ocorram e para que nenhum direito seja retirado.

Confira mensagem do secretário-geral






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