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A quarentena e o trabalho remoto preservam a vida dos brasileiros

Médicos infectologistas e sanitaristas acreditam que, se nada for feito, o país chegará ao número recorde de 300 mil mortes pela doença até outubro e o sistema de saúde do país pode entrar em colapso


A quarentena e o trabalho remoto preservam a vida dos brasileiros
Reprodução/CUT-DF

Sindsep-PE

A quarentena e o trabalho remoto continuam sendo a melhor forma de lidar com a pandemia do novo coronavírus. A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia atualizou os dados sobre o trabalho remoto e os casos confirmados da Covid-19 no Poder Executivo da União. De acordo com o balanço, referente à semana de 22 a 26 de junho, 79.641 servidores federais civis estão trabalhando de casa, de forma remota, o que representa 49% da força de trabalho, e há 1.565 casos confirmados da Covid-19.

Segundo os dados divulgados pela Condsef/Fenadsef, esse percentual não inclui as instituições da rede federal de Educação. Dados atualizados pelas universidades e pelos institutos federais, dão cabo de que 276.919 servidores, ou seja, 94% da força de trabalho estão em trabalho remoto. Portanto, no Poder Executivo da União, o número de servidores públicos civis em trabalho remoto é de 356.560, o que representa 62,5% da força de trabalho.

“Os servidores que puderem trabalhar de suas casas, sem a necessidade de se deslocar para seu local de trabalho, têm que se resguardar mesmo. Já os que são imprescindíveis no ambiente de trabalho, devem ter todos os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias como o uso de máscaras e gel e o distanciamento social”, comentou o secretário geral do Sindsep-PE, Felipe Pereira. 

Segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, até a última segunda-feira o Brasil contabilizava 64.909 mortes confirmadas por coronavírus. O número de casos da doença era de 1.6 milhão. Mas ainda existem muitas dúvidas sobre a confiabilidade desses números — devido a uma série de deficiências na forma como os casos e as mortes são contabilizados. 

Segundo estimativa do estudo do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à Universidade de São Paulo (USP), o Brasil já pode estar próximo de atingir 9 milhões de pessoas com covid-19. Ou seja, pode haver uma margem de erro de até 500% nas estatísticas oficiais. 

Médicos infectologistas e sanitaristas acreditam que, se nada for feito, o país chegará ao número recorde de 300 mil mortes pela doença até outubro e o sistema de saúde do país pode entrar em colapso. “Por isso, todos precisam se resguardar ao máximo”, concluiu Felipe Pereira.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro continua apostando na ‘morte’ dos brasileiros e brasileiras com a sua política genocida. No último dia 3, ele vetou trecho da lei, aprovada pelo Congresso, que obrigava o uso de máscaras, em estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos e locais de ensino como escolas e universidades. Nessa segunda, ele ampliou o veto para os presídios e unidades de cumprimento de medidas socioeducativas, onde milhares de pessoas vivem aglomeradas.

O presidente também é contra o auxílio emergencial no valor de R$ 600 pago aos trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais e beneficiários do Bolsa Família. O presidente defendia o valor de apenas R$ 200 mensais para sustentar toda uma família. 






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