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30/01 - PAC: Condsef quer detalhes de como governo usará verba destinada a servidores

Reunida hoje com técnicos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) solicitou estudo que aponte detalhes sobre o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para os servidores. A entidade está preocupada, pois os gastos com servidores públicos não se limitam apenas a despesas com reajustes. Progressão na carreira, contratação via concursos públicos, encargos sociais, tudo é contabilizado como gasto. A preocupação é de que a limitação no crescimento da folha de pagamentos em até 1,5% acima da inflação pelos próximos dez anos faça voltar o fantasma do arrocho salarial que assombrou os servidores principalmente durante os oito anos de governo de FHC. Esse período ficou conhecido pela categoria como os “anos de chumbo”.



O Dieese prometeu elaborar um estudo detalhado e encaminhar à Condsef esta quarta-feira. A intenção da entidade é agendar uma reunião com o governo para discutir o PAC. “Queremos propor saídas que não prejudiquem os servidores nem tampouco o crescimento do país”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef.

A entidade reclama que o governo Lula não corrigiu as distorções salariais que marcam o serviço público. Dados do próprio governo mostram que a despesa média total dos servidores do Poder Executivo é de R$3,6 mil. No Legislativo essa média é de R$10,1 mil por servidor. No Judiciário ela sobe para R$10,8 mil.

Dentro do próprio Poder Executivo há uma reclamação quanto as graves distorções salariais. Um estudo encomendado pela Condsef ao Dieese mostrou que as diferenças salariais no Executivo podem ultrapassar 700% se comparados o maior e menor salário de servidores com um mesmo nível de escolaridade.






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