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28/04 - Ibama e Incra entram em greve a partir de 4 de maio

O movimento grevista dos servidores representados pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) ganha reforços a partir da próxima semana. Uma plenária nacional conjunta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou greve nos dois setores a partir da próxima quinta-feira, 4 de maio. Nos dois casos, a paralisação é motivada pelo não cumprimento de acordos de greves passadas. Servidores do Ibama, que haviam realizado sua última greve em 2004, buscam a reestruturação da carreira. A categoria reclama que mesmo com o envio de um aviso da ministra Marina Silva ao Ministério do Planejamento nenhuma providência foi tomada pelo governo para aprovação definitiva dos pontos emergenciais da pauta dos servidores.



Uma das principais reivindicações no Ibama é incluir os aposentados do órgão na carreira. O Incra tem pauta de reivindicações muito parecida e também busca a reestruturação da carreira e o resgate da paridade entre ativos e aposentados. Ao todo Incra e Ibama possuem cerca de 22 mil servidores entre ativos e aposentados. Mais de 13 mil ativos espalhados por todo o Brasil. A intenção desses servidores é paralisar suas atividades em conjunto e de uma só vez.

Prejuízos - A partir do dia 4 de maio uma série de serviços essenciais ao Meio Ambiente deve parar com a greve no Ibama. Os servidores apontam que a fiscalização de reservas florestais, áreas desmatadas, tráfico de animais, são algumas das atividades que serão prejudicadas com a greve. O licenciamento de rodovias, usinas e barragens, por exemplo, que só podem ser abertas com autorização do Ibama, também será afetado. Cerca de vinte centros de pesquisa espalhados pelo país também devem parar.

No Incra ficam comprometidos todos os processos que geram a política de assentamento de terra do governo. Com a greve no setor pára a Reforma Agrária no Brasil.






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