A greve dos servidores do Plano de Classificação de Cargos (PCC) que se sentiram prejudicados pelo anúncio da proposta feita pelo governo para o setor ganhou novo fôlego com o anúncio de paralisação das atividades no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em Brasília (DF). Os PCC´s do MDIC decidiram aderir à greve por tempo indeterminado pois também possuem histórico de negociações que viabilizaria um plano especial de cargos para a categoria. De acordo com os servidores, em janeiro de 2006 as negociações foram rompidas. No dia 24 de fevereiro foi realizada manifestação no Ministério do Planejamento (MPOG), mesma data em que a assessoria do ministério
informou que o plano para os
PCC´s do MDIC seria implantado. No entanto, a promessa não se tornou realidade. Com o anúncio do MPOG, divulgado em site oficial, ficou confirmado que os compromissos setoriais seriam rompidos e o reajuste dado ao conjunto dos servidores do PCC. Inconformados, aqueles que possuíam discussões avançadas dão continuidade à greve que já atinge 23 estados e o Distrito Federal. Fazenda, Agricultura, Educação, Funai, Funasa, Incra e MDIC são os órgãos afetados até agora pela greve. O clima de insatisfação continua em curso, mesmo diante da proposta anunciada pelo governo.