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22/08 - Condsef participa de audiência com ministro do Planejamento no dia 4

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) confirmou participação em audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O encontro, agendado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), acontece no dia 4 de setembro, segunda-feira. Na oportunidade a direção da Condsef voltará a cobrar do Planejamento a reabertura imediata das negociações com a categoria. Desde a decisão tomada pela Secretaria de Recursos Humanos (SRH) de suspender a liberação de dirigentes para participação nas mesas setoriais de negociação o diálogo, já difícil, entre servidores e governo ficou comprometido. A Condsef quer que o governo recue desta decisão, considerada prejudicial e contraditória, já que desde o início do mandato de Lula o diálogo direto com o setor é defendido.



Ontem (21), a Condsef participou de reunião com a direção executiva da CUT. A entidade cobrou uma participação mais efetiva da Central na luta por melhorias no trato do governo com o servidor público. O presidente da CUT, presente à reunião, garantiu que esta é a intenção da Central Única dos Trabalhadores que deve participar cada vez mais das lutas de servidores federais, estaduais e municipais. A CUT se comprometeu, inclusive, a defender a presença de temas como diretrizes e plano de carreira no programa de governo do candidato à reeleição, presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A expectativa da Confederação é de que o peso histórico e a importância da CUT na luta dos trabalhadores sirvam como motor para o crescimento cada vez maior da luta dos servidores. “Vamos continuar cobrando essa postura da CUT, pois todo apoio é fundamental para o sucesso de nossa luta”, disse o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa.

Encontro com Lula – O secretário-geral esteve também em um encontro com o presidente Lula e alguns sindicalistas que aconteceu em São Paulo, na última sexta-feira (18). No encontro, Costa reforçou a preocupação da Condsef com o recente rompimento das negociações, decisão tomada pela secretaria de Recursos Humanos do Planejamento. “Não podemos permitir que a liberação de representantes da categoria seja suspensa sem uma justificativa aceitável de um governo que sempre defendeu as negociações diretas e o diálogo”, defendeu o secretário.


 






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